Chumbo do PEC significa eleições e intervenção do FMI

10-05-2015
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Chumbo do PEC significa eleições e intervenção do FMI

Pedro Latoeiro

21 Mar 2011

Jorge Lacão assumiu hoje que a rejeição do PEC IV vai implicar uma crise política em Portugal e um pedido de ajuda externa.

O ministro dos Assuntos Parlamentares fez uma declaração pelo meio das reuniões dos partidos com o primeiro-ministro sobre o próximo Conselho Europeu.

"Os riscos para a rejeição do PEC implicariam uma crise política de consequências muito graves para o País", disse Jorge Lacão depois de, momentos antes, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas terem assegurado que não viabilizarão as novas medidas de austeridade. Para além disso, o líder do CDS/PP assegurou que vai exigir a votação do documento na Assembleia da República.

"Nessa circunstância [chumbo do PEC], o primeiro-ministro não tem condições para exercer as suas funções", o que levará "a que Portugal tenha de pedir ajuda externa", acrescentou o ministro, admitindo assim uma demissão do Governo: "É uma possibilidade que não podemos afastar".

Lacão disse ainda não compreender a "posição inflexível do PSD" e diz que José Sócrates "fez um apelo a que os partidos pudessem concorrer no sentido de gerar condições que impeçam que o PEC possa não vir a ser executado". E continuou dizendo que "importa que os partidos digam aos portugueses quais são as suas alternativas" no caminho a seguir para cumprir as metas orçamentais assumidas em Bruxelas.

Chumbo do PEC significa eleições e intervenção do FMI

Pedro Latoeiro

21 Mar 2011

Jorge Lacão assumiu hoje que a rejeição do PEC IV vai implicar uma crise política em Portugal e um pedido de ajuda externa.

O ministro dos Assuntos Parlamentares fez uma declaração pelo meio das reuniões dos partidos com o primeiro-ministro sobre o próximo Conselho Europeu.

"Os riscos para a rejeição do PEC implicariam uma crise política de consequências muito graves para o País", disse Jorge Lacão depois de, momentos antes, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas terem assegurado que não viabilizarão as novas medidas de austeridade. Para além disso, o líder do CDS/PP assegurou que vai exigir a votação do documento na Assembleia da República.

"Nessa circunstância [chumbo do PEC], o primeiro-ministro não tem condições para exercer as suas funções", o que levará "a que Portugal tenha de pedir ajuda externa", acrescentou o ministro, admitindo assim uma demissão do Governo: "É uma possibilidade que não podemos afastar".

Lacão disse ainda não compreender a "posição inflexível do PSD" e diz que José Sócrates "fez um apelo a que os partidos pudessem concorrer no sentido de gerar condições que impeçam que o PEC possa não vir a ser executado". E continuou dizendo que "importa que os partidos digam aos portugueses quais são as suas alternativas" no caminho a seguir para cumprir as metas orçamentais assumidas em Bruxelas.

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