Câmara Corporativa: Freitas, jubilado, já não estuda

03-07-2011
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Freitas do Amaral deu ontem uma entrevista à RTP1. Disse que, desde 2005, existiram dois Sócrates: o primeiro, até 2008, que conseguiu uma consolidação orçamental; e o segundo, desde 2009 até cá, que se fartou de gastar dinheiro. Tudo começou 2009, diz : “com as despesas eleitoralistas … o défice subiu de 3% para 9%, o que é imperdoável".É lamentavel que Freitas do Amaral não tenha percebido nada do que se passou no mundo em 2009. Como José Sócrates não governava o resto da Europa (e do mundo), alguma coisa tem de explicar o que aconteceu nesse exacto ano nos países representados nos gráficos seguintes, que indicam a evolução entre 2006 e (a projecção para) 2011 do peso da despesa pública em % do PIB [Portugal aparece nos diferentes gráficos comparado com grupos de países diferentes].Depois voltaremos a estes gráficos – bem como aos relativos à receita, variável essencial para explicar os défices elevados dos países periféricos -, mas basta a sua rápida visualização para perceber que o discurso das «despesas eleitoralistas» não faz nenhum sentido, uma vez que o que aconteceu em Portugal seguiu simplesmente o padrão internacional.Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Espanha, Irlanda, Grécia e Itália (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Áustria, Bélgica, Holanda e Alemanha (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Reino Unido, EUA, Canadá e Japão (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Rep. Checa, Polónia, Eslováquia e Eslovénia (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Dinamarca, Finlandia, Suécia e Noruega (2006-2011)Pedro T.


Freitas do Amaral deu ontem uma entrevista à RTP1. Disse que, desde 2005, existiram dois Sócrates: o primeiro, até 2008, que conseguiu uma consolidação orçamental; e o segundo, desde 2009 até cá, que se fartou de gastar dinheiro. Tudo começou 2009, diz : “com as despesas eleitoralistas … o défice subiu de 3% para 9%, o que é imperdoável".É lamentavel que Freitas do Amaral não tenha percebido nada do que se passou no mundo em 2009. Como José Sócrates não governava o resto da Europa (e do mundo), alguma coisa tem de explicar o que aconteceu nesse exacto ano nos países representados nos gráficos seguintes, que indicam a evolução entre 2006 e (a projecção para) 2011 do peso da despesa pública em % do PIB [Portugal aparece nos diferentes gráficos comparado com grupos de países diferentes].Depois voltaremos a estes gráficos – bem como aos relativos à receita, variável essencial para explicar os défices elevados dos países periféricos -, mas basta a sua rápida visualização para perceber que o discurso das «despesas eleitoralistas» não faz nenhum sentido, uma vez que o que aconteceu em Portugal seguiu simplesmente o padrão internacional.Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Espanha, Irlanda, Grécia e Itália (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Áustria, Bélgica, Holanda e Alemanha (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Reino Unido, EUA, Canadá e Japão (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Rep. Checa, Polónia, Eslováquia e Eslovénia (2006-2011)Evolução da despesa pública em % do PIBem Portugal, Dinamarca, Finlandia, Suécia e Noruega (2006-2011)Pedro T.

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