Passos. “Cuidado que as sondagens não votam”

27-09-2015
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Com as gentes da coligação cada vez mais convencidas da vitória, o líder laranja refreou os ânimos em Guimarães. “Não andamos com o rei na barriga”

No centro histórico de Guimarães, Pedro Passos Coelho ouviu mais uma vez as hostes coligacionistas a gritar em coro "maioria" e "vitória". Ouviu quando ia pela rua, no de apoiantes com bandeiras erguidas e de jotinhas (que são muitos no distrito de Braga, transportados em autocarros - um deles descapotável). Ouvi conforme eram atirados com confetis das varandas, para tornar a coisa ainda mais festiva, como se não bastassem os bombos que iam a abrir caminho. Voltou a ouvir quando parou para falar às gentes, no cruzamento da Rua de Santa Maria com a Praça de São Tiago, sitio bem mais acanhado do que o icónico Largo da Oliveira, ali mesmo ao lado, onde a caravana passou mas não parou.

A ideia de ter a vitória ao alcance da mão, que é suportada pelas sondagens e tem sido alimentada por responsáveis dos dois partidos, está interiorizada nos apoiantes da coligação. As palavras de ordem mostram isso mesmo. O que pode ser uma faca de dois gumes: motiva as estruturas do PSD e do CDS, mas também pode desmobilizar os eleitores, se acharem que o resultado está decidido.

Daí o aviso deixado por Passos, quando pegou no microfone no fim da arruada em Guimarães: "As sondagens não votam, quem vota são os portugueses. Andamos com a alma cheia, mas não andamos com o rei na barriga. As eleições só se ganham no dia 4 de outubro", alertou o líder laranja. E lembrou que é preciso votar para "que esse dia possa trazer uma grande vitória e uma boa e grande maioria" - mais uma forma nova de dizer maioria absoluta sem pronunciar essas palavras.

O aviso foi repetido ao almoço, perante umas 1500 pessoas (números da organização). "Cuidado porque as sondagens não votam", disse Passos outra vez. Confiança é bom, excesso de confiança não.

Com as gentes da coligação cada vez mais convencidas da vitória, o líder laranja refreou os ânimos em Guimarães. “Não andamos com o rei na barriga”

No centro histórico de Guimarães, Pedro Passos Coelho ouviu mais uma vez as hostes coligacionistas a gritar em coro "maioria" e "vitória". Ouviu quando ia pela rua, no de apoiantes com bandeiras erguidas e de jotinhas (que são muitos no distrito de Braga, transportados em autocarros - um deles descapotável). Ouvi conforme eram atirados com confetis das varandas, para tornar a coisa ainda mais festiva, como se não bastassem os bombos que iam a abrir caminho. Voltou a ouvir quando parou para falar às gentes, no cruzamento da Rua de Santa Maria com a Praça de São Tiago, sitio bem mais acanhado do que o icónico Largo da Oliveira, ali mesmo ao lado, onde a caravana passou mas não parou.

A ideia de ter a vitória ao alcance da mão, que é suportada pelas sondagens e tem sido alimentada por responsáveis dos dois partidos, está interiorizada nos apoiantes da coligação. As palavras de ordem mostram isso mesmo. O que pode ser uma faca de dois gumes: motiva as estruturas do PSD e do CDS, mas também pode desmobilizar os eleitores, se acharem que o resultado está decidido.

Daí o aviso deixado por Passos, quando pegou no microfone no fim da arruada em Guimarães: "As sondagens não votam, quem vota são os portugueses. Andamos com a alma cheia, mas não andamos com o rei na barriga. As eleições só se ganham no dia 4 de outubro", alertou o líder laranja. E lembrou que é preciso votar para "que esse dia possa trazer uma grande vitória e uma boa e grande maioria" - mais uma forma nova de dizer maioria absoluta sem pronunciar essas palavras.

O aviso foi repetido ao almoço, perante umas 1500 pessoas (números da organização). "Cuidado porque as sondagens não votam", disse Passos outra vez. Confiança é bom, excesso de confiança não.

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