Reacções à entrevista do primeiro-ministro

01-12-2011
marcar artigo

PCP acusa Passos Coelho de “desprezo” pelos portugueses

O dirigente comunista Vasco Cardoso considerou que o primeiro-ministro revelou “um profundo desprezo pela vida de milhões de portugueses no próximo ano”.

Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do PCP, afirmou que “ao mesmo tempo que coloca no horizonte mais desemprego, mais recessão económica, mais pobreza, mais dificuldades”, Pedro Passos Coelho “mantém inatacável o compromisso do Governo com os grupo económicos e financeiros, com a banca, com os especuladores, com as orientações que presidem neste momento à própria União Europeia, incluindo às da senhora Merkel”.

O dirigente comunista criticou o primeiro-ministro por não querer reconhecer que existe uma alternativa “ao rumo de desastre nacional” que está acontecer.

Na sua opinião, essa alternativa existe, “na medida em que é possível e necessário renegociar a dívida, desenvolver e apoiar a produção nacional e tributar os grupos económicos e financeiros”, entre outras soluções.

“Isto é ir no sentido exactamente oposto àquele que tem conduzido o país até hoje e que nos trouxe até esta situação”, vincou.

BE critica “leviandade”

José Guilherme Gusmão, da Comissão Política do Bloco de Esquerda, criticou a “descontracção” e a “leviandade” com que Passos Coelho assumiu a possibilidade de “introdução de medidas adicionais” de austeridade, depois de as ter negado anteriormente e de o Orçamento do Estado para 2012 ter sido aprovado em votação final horas antes.

“Poucos meses após ter sido eleito, já se refugia na arrogância dos primeiros-ministros que estão há demasiado tempo no poder, nomeadamente não se dá ao trabalho de pedir desculpas pela quebra de promessas que fez no mês anterior e não se dá ao trabalho de inventar justificações novas”, apontou o dirigente broquista.

Para o BE, com as medidas anti-crise da troika internacional e do Governo, o país “estará mais pobre, terá níveis de desemprego nunca antes vistos na história da democracia e terá muito mais dívida”.

PSD elogia sinceridade

O PSD elogiou o primeiro-ministro, por ter “falado a verdade” e “não esconder a realidade”.

Duarte Pacheco, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, enalteceu “um primeiro-ministro seguro, sólido, que mobiliza o país na superação das dificuldades”.

Segundo o deputado, Pedro Passos Coelho “falou a verdade, não escondeu a realidade aos portugueses”, ao dizer que o orçamento “não tem margem, tem de ser executado com todas as cautelas”.

Em entrevista à SIC, o primeiro-ministro reconheceu o efeito recessivo do orçamento na economia e “riscos” que poderão conduzir, eventualmente, a novas medidas de austeridade.

CDS: Transmitiu transparência

O dirigente do CDS-PP João Almeida considerou que, na entrevista que deu à SIC, o primeiro-ministro transmitiu “com transparência” aos portugueses a real situação do País e o esforço que lhes vai ser exigido para combater a crise.

“O CDS-PP entende que a entrevista marcou a linha de transparência do Governo em transmitir aos portugueses a situação do País e do esforço que lhe vai ser exigido. O primeiro-ministro fê-lo de uma forma transparente, marcando uma diferença em relação a um estilo de ilusão permanente que o país teve nos últimos anos e que não correu bem”, afirmou o vice-presidente do grupo parlamentar.

PCP acusa Passos Coelho de “desprezo” pelos portugueses

O dirigente comunista Vasco Cardoso considerou que o primeiro-ministro revelou “um profundo desprezo pela vida de milhões de portugueses no próximo ano”.

Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do PCP, afirmou que “ao mesmo tempo que coloca no horizonte mais desemprego, mais recessão económica, mais pobreza, mais dificuldades”, Pedro Passos Coelho “mantém inatacável o compromisso do Governo com os grupo económicos e financeiros, com a banca, com os especuladores, com as orientações que presidem neste momento à própria União Europeia, incluindo às da senhora Merkel”.

O dirigente comunista criticou o primeiro-ministro por não querer reconhecer que existe uma alternativa “ao rumo de desastre nacional” que está acontecer.

Na sua opinião, essa alternativa existe, “na medida em que é possível e necessário renegociar a dívida, desenvolver e apoiar a produção nacional e tributar os grupos económicos e financeiros”, entre outras soluções.

“Isto é ir no sentido exactamente oposto àquele que tem conduzido o país até hoje e que nos trouxe até esta situação”, vincou.

BE critica “leviandade”

José Guilherme Gusmão, da Comissão Política do Bloco de Esquerda, criticou a “descontracção” e a “leviandade” com que Passos Coelho assumiu a possibilidade de “introdução de medidas adicionais” de austeridade, depois de as ter negado anteriormente e de o Orçamento do Estado para 2012 ter sido aprovado em votação final horas antes.

“Poucos meses após ter sido eleito, já se refugia na arrogância dos primeiros-ministros que estão há demasiado tempo no poder, nomeadamente não se dá ao trabalho de pedir desculpas pela quebra de promessas que fez no mês anterior e não se dá ao trabalho de inventar justificações novas”, apontou o dirigente broquista.

Para o BE, com as medidas anti-crise da troika internacional e do Governo, o país “estará mais pobre, terá níveis de desemprego nunca antes vistos na história da democracia e terá muito mais dívida”.

PSD elogia sinceridade

O PSD elogiou o primeiro-ministro, por ter “falado a verdade” e “não esconder a realidade”.

Duarte Pacheco, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, enalteceu “um primeiro-ministro seguro, sólido, que mobiliza o país na superação das dificuldades”.

Segundo o deputado, Pedro Passos Coelho “falou a verdade, não escondeu a realidade aos portugueses”, ao dizer que o orçamento “não tem margem, tem de ser executado com todas as cautelas”.

Em entrevista à SIC, o primeiro-ministro reconheceu o efeito recessivo do orçamento na economia e “riscos” que poderão conduzir, eventualmente, a novas medidas de austeridade.

CDS: Transmitiu transparência

O dirigente do CDS-PP João Almeida considerou que, na entrevista que deu à SIC, o primeiro-ministro transmitiu “com transparência” aos portugueses a real situação do País e o esforço que lhes vai ser exigido para combater a crise.

“O CDS-PP entende que a entrevista marcou a linha de transparência do Governo em transmitir aos portugueses a situação do País e do esforço que lhe vai ser exigido. O primeiro-ministro fê-lo de uma forma transparente, marcando uma diferença em relação a um estilo de ilusão permanente que o país teve nos últimos anos e que não correu bem”, afirmou o vice-presidente do grupo parlamentar.

marcar artigo