PS questiona se Passos Coelho terá "alguma coisa a esconder" sobre privatização

22-09-2012
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Caixa Geral de Depósitos

Imagem: Lusa

Questionado pela Lusa sobre a notícia hoje divulgada pelo jornal, segundo a qual o governo pondera privatizar parcialmente a CGD, João Ribeiro reiterou o aviso que o secretário-geral do PS, António José Seguro, fez na sexta-feira ao chefe do Governo no Parlamento.

"O PS reafirma o que o secretário-geral disse ontem: O PS opor-se-á à privatização da Caixa", disse.

João Ribeiro sublinhou ainda que, nas suas declarações de sexta-feira, "o secretário-geral foi muito claro", mas Pedro Passos Coelho não esclareceu se a CGD será ou não privatizada.

"Ficou por saber se [Passos Coelho] tem alguma coisa a esconder", disse.

No debate quinzenal com o governo na Assembleia da República, na sexta-feira, o secretário-geral do PS advertiu o primeiro-ministro que os socialistas se irão opor por todos os meios se o Governo concretizar uma eventual medida de privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Apesar da insistência do líder socialista, a única resposta que Seguro ouviu do primeiro-ministro foi a de que se recusava a especular sobre cenários em matérias delicadas, que se relacionam com o sistema financeiro.

"No dia em que o Governo tiver de anunciar alguma coisa relevante no que toca à CGD fá-lo-á seguramente e não o fará de forma escondida. No dia em que o Governo tiver alguma medida a tomar sobre a Caixa, não deixará de o fazer e até hoje não é conhecido que o Governo tenha tomado alguma posição no sentido de alterar as condições que hoje existem relativamente à CGD", disse Passos Coelho.

Como a resposta de Pedro Passos Coelho não afastou totalmente o cenário da privatização da CGD, o secretário-geral do PS passou ao ataque político, através de uma série de avisos.

"A sua resposta é elucidativa, mas quero dizer-lhe uma coisa e olhe bem para mim: Terá o PS pela frente se ousar privatizar a CGD. Não ouse, porque terá o PS pela frente", repetiu, recebendo uma prolongada salva de palmas da bancada socialista.

Hoje, o Expresso escreve que a intenção do Governo, que já terá sido alvo de discussão entre o Ministério das Finanças e a ‘troika’, passa por vender 20% do capital da CGD a investidores institucionais e outros 20% ao público em geral, através da entrada em bolsa.

Caixa Geral de Depósitos

Imagem: Lusa

Questionado pela Lusa sobre a notícia hoje divulgada pelo jornal, segundo a qual o governo pondera privatizar parcialmente a CGD, João Ribeiro reiterou o aviso que o secretário-geral do PS, António José Seguro, fez na sexta-feira ao chefe do Governo no Parlamento.

"O PS reafirma o que o secretário-geral disse ontem: O PS opor-se-á à privatização da Caixa", disse.

João Ribeiro sublinhou ainda que, nas suas declarações de sexta-feira, "o secretário-geral foi muito claro", mas Pedro Passos Coelho não esclareceu se a CGD será ou não privatizada.

"Ficou por saber se [Passos Coelho] tem alguma coisa a esconder", disse.

No debate quinzenal com o governo na Assembleia da República, na sexta-feira, o secretário-geral do PS advertiu o primeiro-ministro que os socialistas se irão opor por todos os meios se o Governo concretizar uma eventual medida de privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Apesar da insistência do líder socialista, a única resposta que Seguro ouviu do primeiro-ministro foi a de que se recusava a especular sobre cenários em matérias delicadas, que se relacionam com o sistema financeiro.

"No dia em que o Governo tiver de anunciar alguma coisa relevante no que toca à CGD fá-lo-á seguramente e não o fará de forma escondida. No dia em que o Governo tiver alguma medida a tomar sobre a Caixa, não deixará de o fazer e até hoje não é conhecido que o Governo tenha tomado alguma posição no sentido de alterar as condições que hoje existem relativamente à CGD", disse Passos Coelho.

Como a resposta de Pedro Passos Coelho não afastou totalmente o cenário da privatização da CGD, o secretário-geral do PS passou ao ataque político, através de uma série de avisos.

"A sua resposta é elucidativa, mas quero dizer-lhe uma coisa e olhe bem para mim: Terá o PS pela frente se ousar privatizar a CGD. Não ouse, porque terá o PS pela frente", repetiu, recebendo uma prolongada salva de palmas da bancada socialista.

Hoje, o Expresso escreve que a intenção do Governo, que já terá sido alvo de discussão entre o Ministério das Finanças e a ‘troika’, passa por vender 20% do capital da CGD a investidores institucionais e outros 20% ao público em geral, através da entrada em bolsa.

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