Portugal tem a 3ª maior dívida da UE? Passos: “É o retrato da herança que temos”

06-10-2015
marcar artigo

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que a dívida pública portuguesa é uma herança do passado que é recordada de cada vez que são divulgados relatórios, sublinhando que Portugal está "muito determinado" em não voltar a cometer "erros do passado".

"É uma herança que nós temos do passado e essa herança é recordada a cada mês, a cada três meses, sempre que esses relatórios são publicados [o relatório do Eurostat foi divulgado esta quarta-feira], porque isso é o retrato da herança que nós temos", afirmou Pedro Passos Coelho, em Lisboa, em resposta aos jornalistas, ressalvando que é sabido que "os países que tiveram de recorrer à ajuda externa são aqueles que têm um nível de endividamento maior, senão não teriam tido necessidade de recorrer à ajuda externa".

O Eurostat revelou esta quarta-feira que Portugal manteve no final do primeiro trimestre do ano a terceira dívida pública mais elevada da União Europeia, em percentagem do PIB -Produto Interno Bruto - (129,6%), apesar de um ligeiro recuo face ao último trimestre de 2014.

"Nós estamos muito determinados em não voltar a cometer os mesmos erros do passado e em ter uma disciplina orçamental, financeira e económica que mantenha o país e o Estado a coberto de aumentar essa dívida e, portanto, de ficar novamente numa situação de 'stress' financeiro que obrigue a um pedido de ajuda externa, mas isso é o que temos vindo a fazer", sublinhou o primeiro-ministro.

Pedro Passos Coelho referiu também que a dívida "não se consegue resolver de um dia para o outro, vai demorar vários anos a fazer".

"Sabemos que isso não se consegue resolver de um dia para o outro, vai demorar vários anos a fazer, exige uma grande determinação do país, que eu tenho visto e constatado, e exige uma determinação também do Governo, que não tem faltado, justamente para conseguir que as nossas contas públicas possam atingir as metas que estavam destinadas", disse.

O chefe de Governo destacou depois a importância de um défice abaixo de 3%, uma das metas para este ano.

"Permitirá diminuir o nosso 'stock' de dívida, mas também ver diminuir o rácio de dívida pública, não apenas porque estamos a diminuir a dívida, mas também porque estamos a aumentar a nossa riqueza nacional, estamos a aumentar o produto [PIB], o país está a crescer e a gerar emprego", concluiu.

O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que a dívida pública portuguesa é uma herança do passado que é recordada de cada vez que são divulgados relatórios, sublinhando que Portugal está "muito determinado" em não voltar a cometer "erros do passado".

"É uma herança que nós temos do passado e essa herança é recordada a cada mês, a cada três meses, sempre que esses relatórios são publicados [o relatório do Eurostat foi divulgado esta quarta-feira], porque isso é o retrato da herança que nós temos", afirmou Pedro Passos Coelho, em Lisboa, em resposta aos jornalistas, ressalvando que é sabido que "os países que tiveram de recorrer à ajuda externa são aqueles que têm um nível de endividamento maior, senão não teriam tido necessidade de recorrer à ajuda externa".

O Eurostat revelou esta quarta-feira que Portugal manteve no final do primeiro trimestre do ano a terceira dívida pública mais elevada da União Europeia, em percentagem do PIB -Produto Interno Bruto - (129,6%), apesar de um ligeiro recuo face ao último trimestre de 2014.

"Nós estamos muito determinados em não voltar a cometer os mesmos erros do passado e em ter uma disciplina orçamental, financeira e económica que mantenha o país e o Estado a coberto de aumentar essa dívida e, portanto, de ficar novamente numa situação de 'stress' financeiro que obrigue a um pedido de ajuda externa, mas isso é o que temos vindo a fazer", sublinhou o primeiro-ministro.

Pedro Passos Coelho referiu também que a dívida "não se consegue resolver de um dia para o outro, vai demorar vários anos a fazer".

"Sabemos que isso não se consegue resolver de um dia para o outro, vai demorar vários anos a fazer, exige uma grande determinação do país, que eu tenho visto e constatado, e exige uma determinação também do Governo, que não tem faltado, justamente para conseguir que as nossas contas públicas possam atingir as metas que estavam destinadas", disse.

O chefe de Governo destacou depois a importância de um défice abaixo de 3%, uma das metas para este ano.

"Permitirá diminuir o nosso 'stock' de dívida, mas também ver diminuir o rácio de dívida pública, não apenas porque estamos a diminuir a dívida, mas também porque estamos a aumentar a nossa riqueza nacional, estamos a aumentar o produto [PIB], o país está a crescer e a gerar emprego", concluiu.

marcar artigo