Estreia de Passos Coelho como primeiro-ministro em reunião dominada pela crise grega

23-06-2011
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O primeiro-ministro português, que tomou posse na terça-feira, deverá reafirmar aos parceiros europeus a determinação do novo Governo em cumprir o programa de assistência financeiro negociado pelo anterior executivo, disse fonte comunitária à Lusa.

Essa intervenção deverá ser feita durante o jantar de trabalho que os 27 têm previsto a partir das 20h00 (19h00 de Lisboa) de hoje e em que um dos temas a tratar é precisamente os “desenvolvimentos mais recentes” na zona euro.

Enquanto Portugal e Irlanda, países que também beneficiam de mecanismos de resgate financeiro são vistos como estando "no bom caminho", a Grécia continua a preocupar os europeus e também os mercados financeiros que receiam que o país está perto de uma situação de bancarrota.

De acordo com a mesma fonte, no início da reunião, às 19h30 (18h30), durante um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, deverá fazer a apresentação dos dois novos chefes de governo presentes. Um deles é Pedro Passos Coelho e o outro o novo primeiro-ministro da Finlândia, Jyrki Katainen.

Viagem em classe económica

Passos Coelho deverá chegar a Bruxelas ao final da manhã de hoje (numa viagem que fez questão que fosse em classe económica e não executiva) e reúne-se com José Manuel Durão, num encontro com início marcado para as 12h15 (11h15 de Lisboa) na sede da Comissão Europeia. O presidente da Comissão Europeia e o chefe do Governo português fazem declarações à imprensa no final da reunião, cerca das 13h15 (12h15 em Portugal).

A partir das 14h00 (13h00), Passos Coelho participa na cimeira dos líderes do Partido Popular Europeu (PPE), a família política europeia do PSD que antecede o início do Conselho Europeu. Actualmente fazem parte do PPE 17 dos 27 membros do Conselho Europeu e no encontro deverão estar, entre outros, Nicolas Sarkozy (presidente da França), Angela Merkel (chanceler da Alemanha), Silvio Berlusconi (chefe do Governo da Itália) e José Manuel Durão Barroso (presidente da Comissão Europeia).

A situação na Grécia deverá ocupar uma parte importante do jantar de hoje, esperando-se que os líderes europeus incentivem o primeiro-ministro grego a prosseguir com o pacote de medidas para reformar a economia do país, principalmente o programa de privatizações. Antes de atribuir à Grécia mais 12 mil milhões de fundos de resgate para evitar que a Grécia vá à bancarrota, os credores exigem o aumento de receitas, que deverá ser feito através de novos impostos e de cortes orçamentais, para além de 50 mil milhões de euros resultantes de um programa de privatizações.

Os líderes europeus irão também “confirmar o acordo” sobre a nomeação do italiano Mario Draghi como próximo presidente do BCE que irá substituir Jean-Claude Trichet cujo mandato no cargo termina em Outubro próximo.

Os chefes de Estado e de Governo deverão ainda concordar que as negociações de adesão à UE da Croácia devem estar concluídas no final do corrente mês e indicar que o Tratado de adesão com este país deve ser assinado até ao final do ano. Os 27 irão debater se devem alterar a sua política de migrações na sequência da pressão exercida nas fronteiras externas da UE nos últimos meses com milhares de pessoas a tentar entrar na UE a partir do norte de África. Este Conselho Europeu marca os últimos dias da presidência da Hungria da UE que a partir de 1 de Julho é substituída pela Polónia nessa tarefa.

O primeiro-ministro português, que tomou posse na terça-feira, deverá reafirmar aos parceiros europeus a determinação do novo Governo em cumprir o programa de assistência financeiro negociado pelo anterior executivo, disse fonte comunitária à Lusa.

Essa intervenção deverá ser feita durante o jantar de trabalho que os 27 têm previsto a partir das 20h00 (19h00 de Lisboa) de hoje e em que um dos temas a tratar é precisamente os “desenvolvimentos mais recentes” na zona euro.

Enquanto Portugal e Irlanda, países que também beneficiam de mecanismos de resgate financeiro são vistos como estando "no bom caminho", a Grécia continua a preocupar os europeus e também os mercados financeiros que receiam que o país está perto de uma situação de bancarrota.

De acordo com a mesma fonte, no início da reunião, às 19h30 (18h30), durante um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, deverá fazer a apresentação dos dois novos chefes de governo presentes. Um deles é Pedro Passos Coelho e o outro o novo primeiro-ministro da Finlândia, Jyrki Katainen.

Viagem em classe económica

Passos Coelho deverá chegar a Bruxelas ao final da manhã de hoje (numa viagem que fez questão que fosse em classe económica e não executiva) e reúne-se com José Manuel Durão, num encontro com início marcado para as 12h15 (11h15 de Lisboa) na sede da Comissão Europeia. O presidente da Comissão Europeia e o chefe do Governo português fazem declarações à imprensa no final da reunião, cerca das 13h15 (12h15 em Portugal).

A partir das 14h00 (13h00), Passos Coelho participa na cimeira dos líderes do Partido Popular Europeu (PPE), a família política europeia do PSD que antecede o início do Conselho Europeu. Actualmente fazem parte do PPE 17 dos 27 membros do Conselho Europeu e no encontro deverão estar, entre outros, Nicolas Sarkozy (presidente da França), Angela Merkel (chanceler da Alemanha), Silvio Berlusconi (chefe do Governo da Itália) e José Manuel Durão Barroso (presidente da Comissão Europeia).

A situação na Grécia deverá ocupar uma parte importante do jantar de hoje, esperando-se que os líderes europeus incentivem o primeiro-ministro grego a prosseguir com o pacote de medidas para reformar a economia do país, principalmente o programa de privatizações. Antes de atribuir à Grécia mais 12 mil milhões de fundos de resgate para evitar que a Grécia vá à bancarrota, os credores exigem o aumento de receitas, que deverá ser feito através de novos impostos e de cortes orçamentais, para além de 50 mil milhões de euros resultantes de um programa de privatizações.

Os líderes europeus irão também “confirmar o acordo” sobre a nomeação do italiano Mario Draghi como próximo presidente do BCE que irá substituir Jean-Claude Trichet cujo mandato no cargo termina em Outubro próximo.

Os chefes de Estado e de Governo deverão ainda concordar que as negociações de adesão à UE da Croácia devem estar concluídas no final do corrente mês e indicar que o Tratado de adesão com este país deve ser assinado até ao final do ano. Os 27 irão debater se devem alterar a sua política de migrações na sequência da pressão exercida nas fronteiras externas da UE nos últimos meses com milhares de pessoas a tentar entrar na UE a partir do norte de África. Este Conselho Europeu marca os últimos dias da presidência da Hungria da UE que a partir de 1 de Julho é substituída pela Polónia nessa tarefa.

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