Renegociar com a ‘troika' é

26-11-2012
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Passos Coelho afirmou hoje no Funchal não ter "nenhum problema em enfrentar a impopularidade".

"Posso bem com aqueles que pensam diferente de mim e posso bem com aqueles que acham que estamos a seguir um caminho de austeridade excessiva. Confio muito na inteligência dos portugueses", declarou Pedro Passos Coelho no encerramento do XIV congresso regional do PSD-Madeira.

Segundo o responsável, o PSD tem de "saber ir contra a corrente e manter firmeza", adiantando que o partido e o Governo "não quer alinhar na demagogia e no populismo que nos trouxeram até aqui".

O líder nacional social-democrata também criticou os que defendem a renegociação do acordo com a 'troika', considerando que essa decisão significaria que o país iria "prolongar por muitos anos um estado de austeridade".

Pedro Passos Coelho, numa abordagem à política de coesão europeia, apontou os problemas do mau aproveitamento dos fundos comunitários, considerando que "muita gente supôs que se podia viver de forma contínua acima das suas possibilidades e construíram-se muitas infra-estruturas que se calhar não eram muito necessárias". Para o líder do partido do Governo, quando são anunciadas obras para o futuro, é preciso ter "a certeza que investimento justifica o rendimento que vão criar".

"Estamos a meio do programa de ajustamento, (...), estamos a meio caminho de poder dizer à 'troika': cumprimos e agora vamos tratar da nossa vida", destacou Passos Coelho, sublinhando que "hoje o grande desafio que Portugal tem é o de conseguir refazer as condições de prosperidade no futuro".

Sobre o Conselho Europeu, que se realizou no último fim-de-semana, o primeiro-ministro apontou que as negociações indicam ser possível atingir um acordo ao nível dos 27 países na questão do orçamento europeu para o período 2014-2020 no início do próximo ano.

"Portugal e a Madeira precisam desses investimentos", disse, adiantando que Portugal deixou "claro que se irá bater pelas correcções que são necessárias à última proposta apresentada".

"Não podemos permitir que uma região como a Madeira fique sem 75% do financiamento", sustentou.

Dirigindo-se ao PSD-Madeira, Pedro Passos Coelho destacou que, passado o momento de divisão eleitoral que opôs Alberto João Jardim e Miguel Albuquerque, "o que interessa é a unidade do partido".

O líder nacional social-democrata respondeu ainda à exigência de Jardim de uma revisão constitucional, ressalvando que "como não é possível sem os socialistas, não vale a pena perder tempo com fantasmas".

"Por isso, Alberto João Jardim, independentemente daquilo que o PSD tiver como posição, não se espante que eu não perca tempo a falar da revisão constitucional, o que me interessa é saber dentro dos limites que temos, até onde podemos ir, até onde podemos explorar a capacidade da Madeira resolver os seus problemas sem comprometer os limites constitucionais que hoje temos", disse.

Assegurando não ter uma "visão desconfiada da autonomia regional", Pedro Passos Coelho concluiu o discurso de cerca de 45 minutos declarando que o partido nacional saberá ser "muito solidário para que as incompreensões não pesem demasiado" aos sociais-democratas insulares.

Passos Coelho afirmou hoje no Funchal não ter "nenhum problema em enfrentar a impopularidade".

"Posso bem com aqueles que pensam diferente de mim e posso bem com aqueles que acham que estamos a seguir um caminho de austeridade excessiva. Confio muito na inteligência dos portugueses", declarou Pedro Passos Coelho no encerramento do XIV congresso regional do PSD-Madeira.

Segundo o responsável, o PSD tem de "saber ir contra a corrente e manter firmeza", adiantando que o partido e o Governo "não quer alinhar na demagogia e no populismo que nos trouxeram até aqui".

O líder nacional social-democrata também criticou os que defendem a renegociação do acordo com a 'troika', considerando que essa decisão significaria que o país iria "prolongar por muitos anos um estado de austeridade".

Pedro Passos Coelho, numa abordagem à política de coesão europeia, apontou os problemas do mau aproveitamento dos fundos comunitários, considerando que "muita gente supôs que se podia viver de forma contínua acima das suas possibilidades e construíram-se muitas infra-estruturas que se calhar não eram muito necessárias". Para o líder do partido do Governo, quando são anunciadas obras para o futuro, é preciso ter "a certeza que investimento justifica o rendimento que vão criar".

"Estamos a meio do programa de ajustamento, (...), estamos a meio caminho de poder dizer à 'troika': cumprimos e agora vamos tratar da nossa vida", destacou Passos Coelho, sublinhando que "hoje o grande desafio que Portugal tem é o de conseguir refazer as condições de prosperidade no futuro".

Sobre o Conselho Europeu, que se realizou no último fim-de-semana, o primeiro-ministro apontou que as negociações indicam ser possível atingir um acordo ao nível dos 27 países na questão do orçamento europeu para o período 2014-2020 no início do próximo ano.

"Portugal e a Madeira precisam desses investimentos", disse, adiantando que Portugal deixou "claro que se irá bater pelas correcções que são necessárias à última proposta apresentada".

"Não podemos permitir que uma região como a Madeira fique sem 75% do financiamento", sustentou.

Dirigindo-se ao PSD-Madeira, Pedro Passos Coelho destacou que, passado o momento de divisão eleitoral que opôs Alberto João Jardim e Miguel Albuquerque, "o que interessa é a unidade do partido".

O líder nacional social-democrata respondeu ainda à exigência de Jardim de uma revisão constitucional, ressalvando que "como não é possível sem os socialistas, não vale a pena perder tempo com fantasmas".

"Por isso, Alberto João Jardim, independentemente daquilo que o PSD tiver como posição, não se espante que eu não perca tempo a falar da revisão constitucional, o que me interessa é saber dentro dos limites que temos, até onde podemos ir, até onde podemos explorar a capacidade da Madeira resolver os seus problemas sem comprometer os limites constitucionais que hoje temos", disse.

Assegurando não ter uma "visão desconfiada da autonomia regional", Pedro Passos Coelho concluiu o discurso de cerca de 45 minutos declarando que o partido nacional saberá ser "muito solidário para que as incompreensões não pesem demasiado" aos sociais-democratas insulares.

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