Catarina Martins: “Indigitar Pedro Passos Coelho será uma perda de tempo”

20-10-2015
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Porta-voz do Bloco de Esquerda, que se reuniu com o Presidente da República, diz que o partido está “empenhado na viabilização de um novo governo”. Mais: “Criámos condições para uma solução estável”. E ainda: “Os reptos que o Bloco de Esquerda lançou tiveram uma resposta positiva da parte do Partido Socialista”. Declarações de Catarina Martins surgem depois de António Costa, que também se reuniu com Cavaco, ter dito que pretende ser indigitado já pelo Presidente da República

Disse-o mais do que uma vez: “Consideramos que indigitar Pedro Passos Coelho será uma perda de tempo”. À saída da reunião com o Presidente da República, a porta-voz do Bloco de Esquerda repetiu o que António Costa tinha dito antes: “Estamos empenhados na viabilização de um novo governo. No que nos diz respeito, estão criadas as condições para um governo que não tenha Passos Coelho e Paulo Portas. Um governo que proteja o emprego, salários e pensões”, disse Catarina Martins à saída do encontro com o chefe de Estado. Minutos antes, António Costa tinha dito basicamente o mesmo: “Do nosso ponto de vista há uma solução alternativa e o país não ganha nada em prolongar uma situação de incerteza. (...) O PS entende que não se deve furtar ao seu dever para proporcionar ao país uma solução estável para a legislatura. (...) Julgamos estarem criadas as condições”.

Sem anunciar definitivamente um acordo com o PS, Catarina Martins explicou que as negociações à esquerda criaram “condições para uma solução estável”. Afirmou que “os reptos que o Bloco de Esquerda lançou tiveram uma resposta positiva da parte do Partido Socialista” e repetiu o que tinha dito logo no início da sua declaração ao jornalistas: “Indigitar Passos Coelho será uma perda de tempo”. E prometeu uma moção de rejeição de o Governo da coligação tomar posse.

Depois, a porta-voz do Bloco deixou ainda duas notas adicionais - uma sobre os presos políticos em Angola e outra sobre a atuação do Governo de gestão. E sublinhou que informou Cavaco Silva sobre essas preocupações. “Estamos muito preocupados com a ação do governo em gestão. Como sabem, a comunicação social deu nota de nomeações de funcionários do Governo para cargos na função pública. O governo não pode desatar a fazer nomeações.”

Quanto à situação dos presos políticos em Angola, Catarina Martins disse que manifestou ao chefe de Estado a preocupação do Bloco com a situação dos 15 jovens que estão detidos desde junho. E pediu “que Portugal possa ter um voz forte em defesa da liberdade”.

Porta-voz do Bloco de Esquerda, que se reuniu com o Presidente da República, diz que o partido está “empenhado na viabilização de um novo governo”. Mais: “Criámos condições para uma solução estável”. E ainda: “Os reptos que o Bloco de Esquerda lançou tiveram uma resposta positiva da parte do Partido Socialista”. Declarações de Catarina Martins surgem depois de António Costa, que também se reuniu com Cavaco, ter dito que pretende ser indigitado já pelo Presidente da República

Disse-o mais do que uma vez: “Consideramos que indigitar Pedro Passos Coelho será uma perda de tempo”. À saída da reunião com o Presidente da República, a porta-voz do Bloco de Esquerda repetiu o que António Costa tinha dito antes: “Estamos empenhados na viabilização de um novo governo. No que nos diz respeito, estão criadas as condições para um governo que não tenha Passos Coelho e Paulo Portas. Um governo que proteja o emprego, salários e pensões”, disse Catarina Martins à saída do encontro com o chefe de Estado. Minutos antes, António Costa tinha dito basicamente o mesmo: “Do nosso ponto de vista há uma solução alternativa e o país não ganha nada em prolongar uma situação de incerteza. (...) O PS entende que não se deve furtar ao seu dever para proporcionar ao país uma solução estável para a legislatura. (...) Julgamos estarem criadas as condições”.

Sem anunciar definitivamente um acordo com o PS, Catarina Martins explicou que as negociações à esquerda criaram “condições para uma solução estável”. Afirmou que “os reptos que o Bloco de Esquerda lançou tiveram uma resposta positiva da parte do Partido Socialista” e repetiu o que tinha dito logo no início da sua declaração ao jornalistas: “Indigitar Passos Coelho será uma perda de tempo”. E prometeu uma moção de rejeição de o Governo da coligação tomar posse.

Depois, a porta-voz do Bloco deixou ainda duas notas adicionais - uma sobre os presos políticos em Angola e outra sobre a atuação do Governo de gestão. E sublinhou que informou Cavaco Silva sobre essas preocupações. “Estamos muito preocupados com a ação do governo em gestão. Como sabem, a comunicação social deu nota de nomeações de funcionários do Governo para cargos na função pública. O governo não pode desatar a fazer nomeações.”

Quanto à situação dos presos políticos em Angola, Catarina Martins disse que manifestou ao chefe de Estado a preocupação do Bloco com a situação dos 15 jovens que estão detidos desde junho. E pediu “que Portugal possa ter um voz forte em defesa da liberdade”.

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