Câmara Corporativa: LER OS OUTROS

03-07-2011
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Através do Tiago Barbosa Ribeiro, conheci um novo blogue: Ladrões de Bicicletas. Aqui fica um extracto de um texto de Pedro Nuno Santos, intitulado Ultrapassar pela direita só se for em estradas britânicas:“Compreendo que Marques Mendes, desnorteado com a fuga do eleitorado do centro para o PS e com a ameaça Portista à direita, não saiba para quem se dirigir e, confiante que os portugueses tenham memória curta, diga o que disse. No entanto, já não compreendo que à esquerda do PS seja possível fazer tábua rasa daquilo que o PSD fez e se preparava para fazer na área da saúde em Portugal. Nem se pode dizer que a agenda do PSD para a saúde seja uma agenda escondida, dada a clareza das suas intenções. Este partido iniciou, no último governo que liderou, um processo claro de privatização do sector público de saúde ,de que é exemplo: a transformação, de uma só vez, de 31 hospitais em sociedades anónimas (último passo antes da privatização); o anúncio da construção de 10 novos hospitais em parcerias público-privadas (só tiveram tempo para lançar 3 concursos: Loures, Cascais e Braga) ou o anúncio de taxas moderadoras indexadas aos rendimentos dos utentes (o objectivo não era moderar o acesso mas introduzir preços nos cuidados de saúde).O PS não só suspendeu as parcerias com privados com excepção dos 3 concursos já lançados, como transformou os Hospitais SA em Entidades Públicas Empresariais. Rejeita taxas moderadoras diferenciadas porque entende que estas não são taxas de utilização dos cuidados de saúde.Como é que se pode dizer que o PS está a fazer o que o PSD não poderia fazer no poder, quando o que este partido queria e já tinha iniciado era a privatização do SNS?Num contexto de controlo das contas públicas, de fraco crescimento económico, de envelhecimento da população e de grandes avanços tecnológicos no sector tudo o que está a ser feito tem como principal objectivo preservar um Serviço Nacional de Saúde público, universal e de qualidade.Debater visões diferentes à esquerda é fundamental. Reduzir o PS ao PSD não só é injusto como é um erro que só favorece a direita.”


Através do Tiago Barbosa Ribeiro, conheci um novo blogue: Ladrões de Bicicletas. Aqui fica um extracto de um texto de Pedro Nuno Santos, intitulado Ultrapassar pela direita só se for em estradas britânicas:“Compreendo que Marques Mendes, desnorteado com a fuga do eleitorado do centro para o PS e com a ameaça Portista à direita, não saiba para quem se dirigir e, confiante que os portugueses tenham memória curta, diga o que disse. No entanto, já não compreendo que à esquerda do PS seja possível fazer tábua rasa daquilo que o PSD fez e se preparava para fazer na área da saúde em Portugal. Nem se pode dizer que a agenda do PSD para a saúde seja uma agenda escondida, dada a clareza das suas intenções. Este partido iniciou, no último governo que liderou, um processo claro de privatização do sector público de saúde ,de que é exemplo: a transformação, de uma só vez, de 31 hospitais em sociedades anónimas (último passo antes da privatização); o anúncio da construção de 10 novos hospitais em parcerias público-privadas (só tiveram tempo para lançar 3 concursos: Loures, Cascais e Braga) ou o anúncio de taxas moderadoras indexadas aos rendimentos dos utentes (o objectivo não era moderar o acesso mas introduzir preços nos cuidados de saúde).O PS não só suspendeu as parcerias com privados com excepção dos 3 concursos já lançados, como transformou os Hospitais SA em Entidades Públicas Empresariais. Rejeita taxas moderadoras diferenciadas porque entende que estas não são taxas de utilização dos cuidados de saúde.Como é que se pode dizer que o PS está a fazer o que o PSD não poderia fazer no poder, quando o que este partido queria e já tinha iniciado era a privatização do SNS?Num contexto de controlo das contas públicas, de fraco crescimento económico, de envelhecimento da população e de grandes avanços tecnológicos no sector tudo o que está a ser feito tem como principal objectivo preservar um Serviço Nacional de Saúde público, universal e de qualidade.Debater visões diferentes à esquerda é fundamental. Reduzir o PS ao PSD não só é injusto como é um erro que só favorece a direita.”

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