O Misantropo Enjaulado: Meninos Precoces

02-07-2011
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Infelizmente, mais nos vícios do que no resto. Muito instrutivas, as declaraçoes do Secretário-Geral da JS Pedro Nuno Santos, sobre as razões pelas quais a sua direcção pretende propagandear o «espaço civilizacional»(!) com aborto legalizado, casamento homo, drogas, prostituição e eutanásia», esses consabidos requisitos civilizacionais sine qua non...A motivação profunda, ficámos a sabê-lo, para serem alçados estes controversos estandartes, não se prendem com a melhoria da comunidade que deveria ser o propósito de qualquer político, mesmo enquanto jovem. É-nos confessado que se trata, segundo a visão do entrevistado, da melhor forma de «marcar a agenda» e de «ganhar visibilidade». Ou seja, obsessão com a imagem, como os partidocratas menos verdes. Uma imagem diferente, mas uma imagem, quand même.Instado a pronunciar-se sobre temas que preocupam muito mais gente do que as franjas marginais, o juvenil cabo político diz não se tratar, na Juventude Socialista, de «fazer política para os jovens», mas de «jovens a fazer política». Haja alguém que lhe diga que, embora isso explique muita coisa, não justifica tudo. E que a pouca idade não deve ocupar, num homem público, o lugar pertencente ao bem da Colectividade.

Infelizmente, mais nos vícios do que no resto. Muito instrutivas, as declaraçoes do Secretário-Geral da JS Pedro Nuno Santos, sobre as razões pelas quais a sua direcção pretende propagandear o «espaço civilizacional»(!) com aborto legalizado, casamento homo, drogas, prostituição e eutanásia», esses consabidos requisitos civilizacionais sine qua non...A motivação profunda, ficámos a sabê-lo, para serem alçados estes controversos estandartes, não se prendem com a melhoria da comunidade que deveria ser o propósito de qualquer político, mesmo enquanto jovem. É-nos confessado que se trata, segundo a visão do entrevistado, da melhor forma de «marcar a agenda» e de «ganhar visibilidade». Ou seja, obsessão com a imagem, como os partidocratas menos verdes. Uma imagem diferente, mas uma imagem, quand même.Instado a pronunciar-se sobre temas que preocupam muito mais gente do que as franjas marginais, o juvenil cabo político diz não se tratar, na Juventude Socialista, de «fazer política para os jovens», mas de «jovens a fazer política». Haja alguém que lhe diga que, embora isso explique muita coisa, não justifica tudo. E que a pouca idade não deve ocupar, num homem público, o lugar pertencente ao bem da Colectividade.

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