Banco de Portugal: A resolução nunca seria pior que a alternativa, a liquidação

30-04-2015
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O governador do Banco de Portugal voltou ao Parlamento para se defender, em parte das críticas de Ricardo Salgado, e para explicar a atuação da sua administração. A resolução do BES, diz, nunca seria uma pior solução que a única alternativa que diz que existia, a liquidação. Já sobre a questão do papel comercial, Carlos Costa defende-se dizendo que se as responsabilidades passassem-se para o Novo Banco tal seria ilegal.

Em mais uma longa audição, Carlos Costa fez notar o seu cansaço com este processo. Durante a resolução, diz, perdeu os poucos cabelos pretos que ainda tinha, e defendeu a sua equipa. “Os meus colegas aqui foram heróis”, disse.

“Eu não roubei nada a ninguém. O Banco de Portugal não roubou nada a ninguém. O Banco de Portugal salvou a estabilidade financeira deste país. Se o Banco de Portugal se tivesse acobardado a 03 de agosto este país estaria muito mal”, disse o governador, acrescentando ainda a mágoa pelas manifestações dos clientes do papel comercial que teve à porta de sua casa: “É óbvio que me custa muito alguém que vá para a porta da minha casa a chamar-me gatuno. Foi a pior coisa que me chamaram em toda a vida”.

Durante a audição, Carlos Costa não anunciou uma solução concreta para ressarcir os clientes do papel comercial subscrito aos balcões do Banco Espírito Santo (BES), mas manifestou abertura para negociar com os subscritores. O governador do Banco de Portugal responde, pela segunda vez, na comissão parlamentar de inquérito ao BES e a questão dos investimentos realizados em instrumentos de dívida de empresas do Grupo Espírito Santo (GES), entre as quais a ESI e a Rioforte, por clientes de retalho do banco, não qualificados, deverá estar no centro das questões a lançar pelos deputados.

Outra das questões do dia, depois da audição na mesma comissão pelas 09:00 de Carlos Tavares, o líder do Banco de Portugal disse não querer alimentar uma guerra com a CMVM, mas que foi o Banco de Portugal que esteve no terreno.

Carlos Costa anunciou ainda que o Banco de Portugal recebeu sete propostas não vinculativas para a aquisição do Novo Banco. A instituição vai agora avaliar um número restrito para passar à próxima fase do processo, mas Carlos Costa não quis revelar a identidade dos interessados.

O governador desmentiu Ricardo Salgado e disse que o Banco de Portugal teve contacto apenas um contacto com um dos fundos que alegadamente queria entrar no capital do BES, a Blackstone, e de caráter preliminar. A Blackstone queria uma garantia do Estado para assegurar os depósitos acima de 100 mil euros, o que é incompatível com as regras de ajudas de Estado da União Europeia.

O governador do banco central já esteve na comissão em 17 de novembro de 2014 e, nessa data, revelou que o entidade supervisora já tinha instaurado processos à gestão de Ricardo Salgado relacionados com avaliação do risco na emissão de papel comercial vendido a clientes de retalho, a ocultação de dividas e as relações entre o BES e o BES Angola, entre outras iniciativas.

O governador do Banco de Portugal voltou ao Parlamento para se defender, em parte das críticas de Ricardo Salgado, e para explicar a atuação da sua administração. A resolução do BES, diz, nunca seria uma pior solução que a única alternativa que diz que existia, a liquidação. Já sobre a questão do papel comercial, Carlos Costa defende-se dizendo que se as responsabilidades passassem-se para o Novo Banco tal seria ilegal.

Em mais uma longa audição, Carlos Costa fez notar o seu cansaço com este processo. Durante a resolução, diz, perdeu os poucos cabelos pretos que ainda tinha, e defendeu a sua equipa. “Os meus colegas aqui foram heróis”, disse.

“Eu não roubei nada a ninguém. O Banco de Portugal não roubou nada a ninguém. O Banco de Portugal salvou a estabilidade financeira deste país. Se o Banco de Portugal se tivesse acobardado a 03 de agosto este país estaria muito mal”, disse o governador, acrescentando ainda a mágoa pelas manifestações dos clientes do papel comercial que teve à porta de sua casa: “É óbvio que me custa muito alguém que vá para a porta da minha casa a chamar-me gatuno. Foi a pior coisa que me chamaram em toda a vida”.

Durante a audição, Carlos Costa não anunciou uma solução concreta para ressarcir os clientes do papel comercial subscrito aos balcões do Banco Espírito Santo (BES), mas manifestou abertura para negociar com os subscritores. O governador do Banco de Portugal responde, pela segunda vez, na comissão parlamentar de inquérito ao BES e a questão dos investimentos realizados em instrumentos de dívida de empresas do Grupo Espírito Santo (GES), entre as quais a ESI e a Rioforte, por clientes de retalho do banco, não qualificados, deverá estar no centro das questões a lançar pelos deputados.

Outra das questões do dia, depois da audição na mesma comissão pelas 09:00 de Carlos Tavares, o líder do Banco de Portugal disse não querer alimentar uma guerra com a CMVM, mas que foi o Banco de Portugal que esteve no terreno.

Carlos Costa anunciou ainda que o Banco de Portugal recebeu sete propostas não vinculativas para a aquisição do Novo Banco. A instituição vai agora avaliar um número restrito para passar à próxima fase do processo, mas Carlos Costa não quis revelar a identidade dos interessados.

O governador desmentiu Ricardo Salgado e disse que o Banco de Portugal teve contacto apenas um contacto com um dos fundos que alegadamente queria entrar no capital do BES, a Blackstone, e de caráter preliminar. A Blackstone queria uma garantia do Estado para assegurar os depósitos acima de 100 mil euros, o que é incompatível com as regras de ajudas de Estado da União Europeia.

O governador do banco central já esteve na comissão em 17 de novembro de 2014 e, nessa data, revelou que o entidade supervisora já tinha instaurado processos à gestão de Ricardo Salgado relacionados com avaliação do risco na emissão de papel comercial vendido a clientes de retalho, a ocultação de dividas e as relações entre o BES e o BES Angola, entre outras iniciativas.

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