Juventude Socialista de Castanheira de Pera

30-06-2011
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O secretário-geral do PS, José Sócrates, pediu ontem aos eleitores portugueses para que votem no referendo sobre o aborto, argumentando que "não se pode deixar que sejam outros a decidir por nós".

"É importante que todos votem! Compete a cada um de nós decidir sobre u ma matéria tão importante, uma proposta de alteração da lei que visa acabar com a chaga social do aborto clandestino", afirmou.

O dirigente socialista falava no Centro Cultural Vila Flor durante uma iniciativa da Juventude Socialista, inserida na campanha para o referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez e em que participou o líder da organização, Pedro Nuno Santos.

Salientando que, há 30 anos que defende a alteração da lei, para acabar com a criminalização das mulheres, José Sócrates disse que, se o "sim" ganhar, as mulheres que optam por abortar, "em vez de enfrentarem a polícia ou o procura dor no Tribunal, podem recorrer ao conselho médico, nos serviços de saúde, ou ao apoio de uma assistente social, na Segurança Social".

Disse que a proposta que será votada em referendo resultará "numa lei e quilibrada", à altura dos nossos tempos e que resultou num amplo consenso social noutros países europeus e nos Estados Unidos".

"Defendemos uma lei equilibrada que, por um lado, não puna as mulheres que interrompem a gravidez e, por outro, lhes dê acesso aos serviços públicos, n a área médica e da segurança social para poder decidir em consciência", afirmou.

Referiu que a legislação em vigor mantém "a chaga social do aborto e o drama das mulheres que o fazem clandestinamente", frisando que, "embora a questão cause naturais dilemas morais, ninguém tem o direito de impor o seu ponto de vista aos outros nesta matéria".

Apelou ao respeito pelos cidadãos que defendem o "não", dizendo que "tê m igual direito em democracia de defender a sua opinião e de votar em conformidade".

"O voto no referendo contribui para a consolidação de uma democracia ma dura e responde aos desafios da democracia directa que hoje se colocam", declaro u, acentuando que o referendo dá oportunidade ao povo para se pronunciar.

José Sócrates, que respondeu a perguntas dos jovens presentes na sala, elogiou a iniciativa da JS, a qual - observou - "permite um melhor esclarecimento dos jovens, tendo em vista a sua ida às urnas no dia do referendo".

In Agência Lusa 28/01/2007

Marcadores: Juventude Socialista Castanheira de Pera

O secretário-geral do PS, José Sócrates, pediu ontem aos eleitores portugueses para que votem no referendo sobre o aborto, argumentando que "não se pode deixar que sejam outros a decidir por nós".

"É importante que todos votem! Compete a cada um de nós decidir sobre u ma matéria tão importante, uma proposta de alteração da lei que visa acabar com a chaga social do aborto clandestino", afirmou.

O dirigente socialista falava no Centro Cultural Vila Flor durante uma iniciativa da Juventude Socialista, inserida na campanha para o referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez e em que participou o líder da organização, Pedro Nuno Santos.

Salientando que, há 30 anos que defende a alteração da lei, para acabar com a criminalização das mulheres, José Sócrates disse que, se o "sim" ganhar, as mulheres que optam por abortar, "em vez de enfrentarem a polícia ou o procura dor no Tribunal, podem recorrer ao conselho médico, nos serviços de saúde, ou ao apoio de uma assistente social, na Segurança Social".

Disse que a proposta que será votada em referendo resultará "numa lei e quilibrada", à altura dos nossos tempos e que resultou num amplo consenso social noutros países europeus e nos Estados Unidos".

"Defendemos uma lei equilibrada que, por um lado, não puna as mulheres que interrompem a gravidez e, por outro, lhes dê acesso aos serviços públicos, n a área médica e da segurança social para poder decidir em consciência", afirmou.

Referiu que a legislação em vigor mantém "a chaga social do aborto e o drama das mulheres que o fazem clandestinamente", frisando que, "embora a questão cause naturais dilemas morais, ninguém tem o direito de impor o seu ponto de vista aos outros nesta matéria".

Apelou ao respeito pelos cidadãos que defendem o "não", dizendo que "tê m igual direito em democracia de defender a sua opinião e de votar em conformidade".

"O voto no referendo contribui para a consolidação de uma democracia ma dura e responde aos desafios da democracia directa que hoje se colocam", declaro u, acentuando que o referendo dá oportunidade ao povo para se pronunciar.

José Sócrates, que respondeu a perguntas dos jovens presentes na sala, elogiou a iniciativa da JS, a qual - observou - "permite um melhor esclarecimento dos jovens, tendo em vista a sua ida às urnas no dia do referendo".

In Agência Lusa 28/01/2007

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