Deputado do PS a favor de auditoria à dívida externa

23-07-2011
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Foi o único parlamentar entre os partidos do arco do poder a votar, esta sexta-feira, ao lado do BE e PCP. O que resultou no chumbo da proposta. Luís Fazenda defendera o projecto com o argumento que a auditoria poderia “dar outra garantia de transparência no processo”. O comunista Agostinho Lopes justificou o apoio do seu grupo parlamentar à proposta ao lembrar que “nada pode justificar a opacidade”.

Por seu turno, o PSD votou contra por entender que a criação da comissão iria lançar “à partida uma suspeição sobre a nossa dívida”. Nuno Reis declarou a sua “confiança” no trabalho do Banco de Portugal, Tribunal de Contas e INE. Argumento semelhante usado pelo socialista Nuno Sá que declarou a “inoportunidade” da proposta por já existirem “instituições que acompanham e detalham sobre a composição da dívida”.Não quis, por isso, “dar palco à especulação sobre a dívida”, até por estar convencido que o que o BE pretendia fazer poderia ser realizado nas comissões de Finanças e na de acompanhamento às medidas acordadas com a troika. Michael Seufert, do CDS, acusou os bloquistas de pretenderem criar “uma comissão política com intenções políticas”, a saber declarar parte da dívida como ilegítima para depois não a pagar.

Luís Fazenda ainda contra-argumentou. Garantiu não existir outra intenção que não a de “agenciar o máximo de informação à sociedade portuguesa”. Sobre o facto de já existirem outras entidades atentas à dívida, Fazenda lembrou que tal facto não impedira o PSD de propor a criação do Conselho de Finanças Públicas: “Isso já não é uma ultrapassagem do Banco de Portugal?”

Ainda assim, a proposta acabou rejeitada pelo PSD, CDS e PS com a excepção de Pedro Nuno Santos. Os “Verdes” optaram por abster-se nesta votação.

Foi o único parlamentar entre os partidos do arco do poder a votar, esta sexta-feira, ao lado do BE e PCP. O que resultou no chumbo da proposta. Luís Fazenda defendera o projecto com o argumento que a auditoria poderia “dar outra garantia de transparência no processo”. O comunista Agostinho Lopes justificou o apoio do seu grupo parlamentar à proposta ao lembrar que “nada pode justificar a opacidade”.

Por seu turno, o PSD votou contra por entender que a criação da comissão iria lançar “à partida uma suspeição sobre a nossa dívida”. Nuno Reis declarou a sua “confiança” no trabalho do Banco de Portugal, Tribunal de Contas e INE. Argumento semelhante usado pelo socialista Nuno Sá que declarou a “inoportunidade” da proposta por já existirem “instituições que acompanham e detalham sobre a composição da dívida”.Não quis, por isso, “dar palco à especulação sobre a dívida”, até por estar convencido que o que o BE pretendia fazer poderia ser realizado nas comissões de Finanças e na de acompanhamento às medidas acordadas com a troika. Michael Seufert, do CDS, acusou os bloquistas de pretenderem criar “uma comissão política com intenções políticas”, a saber declarar parte da dívida como ilegítima para depois não a pagar.

Luís Fazenda ainda contra-argumentou. Garantiu não existir outra intenção que não a de “agenciar o máximo de informação à sociedade portuguesa”. Sobre o facto de já existirem outras entidades atentas à dívida, Fazenda lembrou que tal facto não impedira o PSD de propor a criação do Conselho de Finanças Públicas: “Isso já não é uma ultrapassagem do Banco de Portugal?”

Ainda assim, a proposta acabou rejeitada pelo PSD, CDS e PS com a excepção de Pedro Nuno Santos. Os “Verdes” optaram por abster-se nesta votação.

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