Juventude Socialista de Castanheira de Pera

30-06-2011
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O deputado e líder da JS Pedro Nuno Santos acusou os adeptos do "Não" no referendo do aborto que dizem não querer ver nenhuma mulher presa de defenderem "a legalização do aborto clandestino".

Ao intervir num debate promovido pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, o também secretário-geral da JS e representante do "Movimento Jovens pelo Sim" lembrou que muitos defensores do "Não" têm considerado que a mulher não deve ser presa por cometer aborto, mas que o crime deve continuar na lei.

Na sua opinião, o que estes "portugueses altamente respeitáveis" estão a defender é: a mulher não vai presa, mas nós não lhes damos condições para abortar em segurança". Aludindo aos "números assustadores" revelados por um estudo da Associação para o Planeamento da Família (APF) - que fala em "cerca de 350 mil mulheres que abortaram em Portugal entre os 18 e os 49 anos" -, Pedro Nuno Santos frisou que, apesar de "restritiva", a lei actual "nem acabou com o aborto clandestino nem fez nada pela vida".

Criticando os jogos de linguagem que considera estarem a ser usados pelo "Não", o deputado socialista reiterou que, no referendo do próximo dia 11, os portugueses não são chamados a pronunciar-se sobre a vida, mas sim sobre "se uma mulher que decide interromper a gravidez até às dez semanas deve ou não ser presa e se deve ou não fazer o aborto em condições de segurança e saúde".

"Quem não quer que a mulher vá presa, no dia 11 tem de votar sim", sublinhou.

In Agência Lusa 28-01-07

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O deputado e líder da JS Pedro Nuno Santos acusou os adeptos do "Não" no referendo do aborto que dizem não querer ver nenhuma mulher presa de defenderem "a legalização do aborto clandestino".

Ao intervir num debate promovido pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, o também secretário-geral da JS e representante do "Movimento Jovens pelo Sim" lembrou que muitos defensores do "Não" têm considerado que a mulher não deve ser presa por cometer aborto, mas que o crime deve continuar na lei.

Na sua opinião, o que estes "portugueses altamente respeitáveis" estão a defender é: a mulher não vai presa, mas nós não lhes damos condições para abortar em segurança". Aludindo aos "números assustadores" revelados por um estudo da Associação para o Planeamento da Família (APF) - que fala em "cerca de 350 mil mulheres que abortaram em Portugal entre os 18 e os 49 anos" -, Pedro Nuno Santos frisou que, apesar de "restritiva", a lei actual "nem acabou com o aborto clandestino nem fez nada pela vida".

Criticando os jogos de linguagem que considera estarem a ser usados pelo "Não", o deputado socialista reiterou que, no referendo do próximo dia 11, os portugueses não são chamados a pronunciar-se sobre a vida, mas sim sobre "se uma mulher que decide interromper a gravidez até às dez semanas deve ou não ser presa e se deve ou não fazer o aborto em condições de segurança e saúde".

"Quem não quer que a mulher vá presa, no dia 11 tem de votar sim", sublinhou.

In Agência Lusa 28-01-07

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