PS só soube da nomeação de Carlos Costa esta quinta-feira de manhã

05-10-2015
marcar artigo

O PS considerou esta quinta-feira que a proposta do Governo de recondução do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, foi a "mais partidarizada" dos últimos anos, tendo sido "forçada" pelo primeiro-ministro, sem o necessário consenso prévio político.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos, depois de o Conselho de Ministros ter decidido enviar à Assembleia da República uma proposta de recondução de Carlos Costa.

"Lamentamos que o PS tenha sido apenas informado hoje de manhã pelo senhor primeiro-ministro, numa fase em que este Governo está em final de mandato e quando, pela primeira vez, está a ser feita uma nomeação num ambiente pouco consensual e até mesmo de contestação por parte de clientes do Banco Espírito Santo (BES). Mais do que nunca se justificava procurar um apoio mais alargado para a nomeação do próximo governador do Banco de Portugal e esta é talvez a nomeação mais partidarizada a que se assistiu nos últimos anos", sustentou Pedro Nuno Santos.

Em conferência de imprensa, o vice-presidente da bancada socialista defendeu a tese de que agora se percebe melhor qual a razão "para o Governo ter sido tão protegido nas suas próprias responsabilidades" no âmbito da comissão parlamentar de inquérito sobre o BES, designadamente sobre a resolução então adotada no verão de 2014.

"O PS deixará a avaliação sobre a escolha feita para audição [de Carlos Costa] na Assembleia da República. A lei foi alterada, hoje a nomeação exige uma audição prévia na Assembleia da República e o PS não quer acreditar que essa audição seja um mero formalismo", advertiu.

Para o líder da federação do PS/Aveiro, "o Governo tem de levar em consideração essa audição na Assembleia da República, assim como as conclusões da comissão parlamentar de inquérito, que foram escritas por um deputado do PSD [Pedro Saraiva], e ainda o relatório elaborado sobre a atuação do Banco de Portugal no caso BES - documento que infelizmente ainda é desconhecido".

Pedro Nuno Santos apontou depois que, tanto a ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, como o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, "fizeram uma avaliação negativa do exercício da regulação no caso BES".

"O primeiro-ministro forçou esta nomeação [de Carlos Costa], aparentemente até contra a vontade de alguns membros do Governo. Aparentemente esta é uma nomeação que muito interessava ao primeiro-ministro", acrescentou.

O PS considerou esta quinta-feira que a proposta do Governo de recondução do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, foi a "mais partidarizada" dos últimos anos, tendo sido "forçada" pelo primeiro-ministro, sem o necessário consenso prévio político.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos, depois de o Conselho de Ministros ter decidido enviar à Assembleia da República uma proposta de recondução de Carlos Costa.

"Lamentamos que o PS tenha sido apenas informado hoje de manhã pelo senhor primeiro-ministro, numa fase em que este Governo está em final de mandato e quando, pela primeira vez, está a ser feita uma nomeação num ambiente pouco consensual e até mesmo de contestação por parte de clientes do Banco Espírito Santo (BES). Mais do que nunca se justificava procurar um apoio mais alargado para a nomeação do próximo governador do Banco de Portugal e esta é talvez a nomeação mais partidarizada a que se assistiu nos últimos anos", sustentou Pedro Nuno Santos.

Em conferência de imprensa, o vice-presidente da bancada socialista defendeu a tese de que agora se percebe melhor qual a razão "para o Governo ter sido tão protegido nas suas próprias responsabilidades" no âmbito da comissão parlamentar de inquérito sobre o BES, designadamente sobre a resolução então adotada no verão de 2014.

"O PS deixará a avaliação sobre a escolha feita para audição [de Carlos Costa] na Assembleia da República. A lei foi alterada, hoje a nomeação exige uma audição prévia na Assembleia da República e o PS não quer acreditar que essa audição seja um mero formalismo", advertiu.

Para o líder da federação do PS/Aveiro, "o Governo tem de levar em consideração essa audição na Assembleia da República, assim como as conclusões da comissão parlamentar de inquérito, que foram escritas por um deputado do PSD [Pedro Saraiva], e ainda o relatório elaborado sobre a atuação do Banco de Portugal no caso BES - documento que infelizmente ainda é desconhecido".

Pedro Nuno Santos apontou depois que, tanto a ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, como o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, "fizeram uma avaliação negativa do exercício da regulação no caso BES".

"O primeiro-ministro forçou esta nomeação [de Carlos Costa], aparentemente até contra a vontade de alguns membros do Governo. Aparentemente esta é uma nomeação que muito interessava ao primeiro-ministro", acrescentou.

marcar artigo