No mês de Janeiro 2011, fui a uma entrevista à Sogrape Vinhos, após ter respondido a uma oferta de trabalho publicada no Jornal de Notícias.As condições propostas eram as seguintes: - Prestação de serviço: recibos verdes. - 5 € /hora na semana, 6€ /hora ao fim-de-semana. - Almoços (1 hora) no refeitório da empresa, à semana…. (fim-de-semana?). - Horário: 10.00 às 18.00 horas.- Trabalho aos fins-de-semana, descanso semanal (2 dias) efectuado durante a semana.- Em caso de marcação de visitas, o descanso poderá ser reduzido para 1 dia e renegociado posteriormente.Eis a proposta de contratação da Sogrape, para efectuar um trabalho a termo certo, de Março a Outubro, como “guia para caves de vinho do Porto”. Ora, segundo vem noticiado no Diário Económico do dia 24/11/2010, “a Sogrape a maior empresa vitivinícola portuguesa revê em alta as suas previsões de crescimento (…)". Em 2009, a Sogrape facturou 186 milhões de euros, um aumento de 2% face a 2008. Caso as previsões se concretizem, o grupo irá facturar 195 milhões de euros.Relembro que a Sogrape representa marcas tais como Mateus, Gazela, Grão Vasco, Sandeman, Ferreira, Offley, Callibriga (http://www.sograpevinhos.eu).A Sogrape não é uma “empresa de vão de escada” nem parece passar por dificuldades económicas ligadas à crise!Pensei para os meus botões: "Ficaram muito mal na fotografia!"O ABUSO dos recibos verdes é tal, que a entrevistadora referiu a isenção no pagamento de contribuições para segurança social no primeiro ano de actividade. É fácil perceber o esquema! Todos conhecem. Todos ! Não são mais parvos nenhuns…. Mas caiu-me mal.Por mim, a escolha esta feita: os vinhos deste grupo empresarial ficam na prateleira. Os recibos verdes não significam independência mas recusa de um contrato de trabalho. E não são solução para empresas públicas ou privadas!
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No mês de Janeiro 2011, fui a uma entrevista à Sogrape Vinhos, após ter respondido a uma oferta de trabalho publicada no Jornal de Notícias.As condições propostas eram as seguintes: - Prestação de serviço: recibos verdes. - 5 € /hora na semana, 6€ /hora ao fim-de-semana. - Almoços (1 hora) no refeitório da empresa, à semana…. (fim-de-semana?). - Horário: 10.00 às 18.00 horas.- Trabalho aos fins-de-semana, descanso semanal (2 dias) efectuado durante a semana.- Em caso de marcação de visitas, o descanso poderá ser reduzido para 1 dia e renegociado posteriormente.Eis a proposta de contratação da Sogrape, para efectuar um trabalho a termo certo, de Março a Outubro, como “guia para caves de vinho do Porto”. Ora, segundo vem noticiado no Diário Económico do dia 24/11/2010, “a Sogrape a maior empresa vitivinícola portuguesa revê em alta as suas previsões de crescimento (…)". Em 2009, a Sogrape facturou 186 milhões de euros, um aumento de 2% face a 2008. Caso as previsões se concretizem, o grupo irá facturar 195 milhões de euros.Relembro que a Sogrape representa marcas tais como Mateus, Gazela, Grão Vasco, Sandeman, Ferreira, Offley, Callibriga (http://www.sograpevinhos.eu).A Sogrape não é uma “empresa de vão de escada” nem parece passar por dificuldades económicas ligadas à crise!Pensei para os meus botões: "Ficaram muito mal na fotografia!"O ABUSO dos recibos verdes é tal, que a entrevistadora referiu a isenção no pagamento de contribuições para segurança social no primeiro ano de actividade. É fácil perceber o esquema! Todos conhecem. Todos ! Não são mais parvos nenhuns…. Mas caiu-me mal.Por mim, a escolha esta feita: os vinhos deste grupo empresarial ficam na prateleira. Os recibos verdes não significam independência mas recusa de um contrato de trabalho. E não são solução para empresas públicas ou privadas!