CDS-PP: Concelhia de Lisboa

01-07-2011
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PSD e CDS-PP colocaram-se hoje contra a nova lei que despenaliza a interrupção da gravidez, acusando o PS de consagrar o aborto livre e de enganar os eleitores no referendo.Na votação do projecto de lei conjunto do PS, PCP, BE e Verdes na especialidade, os deputados do PSD que apoiaram o "sim" no referendo de 11 de Fevereiro Ana Manso e Luís Campos Ferreira e declararam-se enganados pelos socialistas.O líder parlamentar social-democrata, Marques Guedes, defensor do "não", insistiu que a lei deveria estabelecer que a consulta médica prévia à realização do aborto fosse "no sentido de encorajar a mulher a não interromper a gravidez".O CDS-PP, partido oficialmente pelo "não", lembrou através do deputado Pedro Mota Soares, que o Presidente da República, Cavaco Silva, apelou a que se procurasse "unir a sociedade portuguesa e não dividi-la ainda mais" com a nova lei do aborto."O Estado deveria combater o aborto. Este projecto representa um claro retrocesso em relação ao que muitos deputados desta câmara andaram a dizer aos portugueses durante o referendo", alegou, referindo-se à importação da lei alemã, que prevê um aconselhamento dissuasor da interrupção da gravidez.Mota Soares disse que o CDS-PP queria uma consulta obrigatória para "informar a mulher sobre o que é a protecção da vida" e apresentou uma proposta nesse sentido.Fonte: LUSA

PSD e CDS-PP colocaram-se hoje contra a nova lei que despenaliza a interrupção da gravidez, acusando o PS de consagrar o aborto livre e de enganar os eleitores no referendo.Na votação do projecto de lei conjunto do PS, PCP, BE e Verdes na especialidade, os deputados do PSD que apoiaram o "sim" no referendo de 11 de Fevereiro Ana Manso e Luís Campos Ferreira e declararam-se enganados pelos socialistas.O líder parlamentar social-democrata, Marques Guedes, defensor do "não", insistiu que a lei deveria estabelecer que a consulta médica prévia à realização do aborto fosse "no sentido de encorajar a mulher a não interromper a gravidez".O CDS-PP, partido oficialmente pelo "não", lembrou através do deputado Pedro Mota Soares, que o Presidente da República, Cavaco Silva, apelou a que se procurasse "unir a sociedade portuguesa e não dividi-la ainda mais" com a nova lei do aborto."O Estado deveria combater o aborto. Este projecto representa um claro retrocesso em relação ao que muitos deputados desta câmara andaram a dizer aos portugueses durante o referendo", alegou, referindo-se à importação da lei alemã, que prevê um aconselhamento dissuasor da interrupção da gravidez.Mota Soares disse que o CDS-PP queria uma consulta obrigatória para "informar a mulher sobre o que é a protecção da vida" e apresentou uma proposta nesse sentido.Fonte: LUSA

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