Intervenção de Honório Novo na AR

26-09-2015
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De facto, o Banco de Portugal acaba de confirmar aquilo que todos já sabiam e reconheciam, excepto aquilo que a cegueira política do Governo evitava reconhecer desde o debate do Orçamento do Estado.

A cegueira política do Governo era tão manifesta que fez passar o País pela aprovação de um Orçamento que - passe a expressão (não é ofensiva, mas é verdadeira) - constitui uma verdadeira mentira política. A crise económica que o País atravessa Sr. Presidente,

Sr. Deputado Pedro Mota Soares, De facto, o Banco de Portugal acaba de confirmar aquilo que todos já sabiam e reconheciam, excepto aquilo que a cegueira política do Governo evitava reconhecer desde o debate do Orçamento do Estado. A cegueira política do Governo era tão manifesta que fez passar o País pela aprovação de um Orçamento que - passe a expressão (não é ofensiva, mas é verdadeira) - constitui uma verdadeira mentira política. As perspectivas do Banco de Portugal são, de longe, as mais pessimistas, as piores, feitas sobre a evolução da economia portuguesa em 2009. E, do nosso ponto de vista, Sr. Deputado Pedro Mota Soares - e gostava de ouvir a sua opinião sobre isto -, isto recoloca, mesmo antes de o termos discutido, o plano chamado «anti-crise» anunciado antes do Natal pelo Governo. Se, para nós, ele já era insuficiente na altura, as perspectivas ontem anunciadas para a economia portuguesa tornam esse plano ainda mais insuficiente, e também no plano do investimento público, contrariamente àquilo que o Sr. Deputado disse: por exemplo, no sector da habitação; por exemplo, no sector de todos os investimentos que tragam à economia portuguesa, à sociedade portuguesa e ao País benefícios, coisa com que, pelos vistos, o CDS não está de acordo; mas também no combate ao desemprego, no alargamento do subsídio de desemprego, no reforço do subsídio social de desemprego, que é o principal problema com que o País se vai debater este ano a que, pelos vistos, é completamente alheia a posição do CDS, se fizermos fé naquilo que acaba de dizer. Também é importante que esse plano assuma, de uma vez por todas, a defesa da capacidade produtiva em Portugal, para que não sejam apenas os grandes grupos económicos a serem defendidos e a ser defendida a sua actividade económica e o emprego que desempenham, mas também as pequenas e médias empresas, para que não seja só a banca a receber apoios directos do Orçamento do Estado, mas também as micro empresas, por via fiscal, é verdade, mas também por via da defesa do emprego que asseguram. Sr. Deputado, gostava de ouvir a sua opinião sobre estas questões.

De facto, o Banco de Portugal acaba de confirmar aquilo que todos já sabiam e reconheciam, excepto aquilo que a cegueira política do Governo evitava reconhecer desde o debate do Orçamento do Estado.

A cegueira política do Governo era tão manifesta que fez passar o País pela aprovação de um Orçamento que - passe a expressão (não é ofensiva, mas é verdadeira) - constitui uma verdadeira mentira política. A crise económica que o País atravessa Sr. Presidente,

Sr. Deputado Pedro Mota Soares, De facto, o Banco de Portugal acaba de confirmar aquilo que todos já sabiam e reconheciam, excepto aquilo que a cegueira política do Governo evitava reconhecer desde o debate do Orçamento do Estado. A cegueira política do Governo era tão manifesta que fez passar o País pela aprovação de um Orçamento que - passe a expressão (não é ofensiva, mas é verdadeira) - constitui uma verdadeira mentira política. As perspectivas do Banco de Portugal são, de longe, as mais pessimistas, as piores, feitas sobre a evolução da economia portuguesa em 2009. E, do nosso ponto de vista, Sr. Deputado Pedro Mota Soares - e gostava de ouvir a sua opinião sobre isto -, isto recoloca, mesmo antes de o termos discutido, o plano chamado «anti-crise» anunciado antes do Natal pelo Governo. Se, para nós, ele já era insuficiente na altura, as perspectivas ontem anunciadas para a economia portuguesa tornam esse plano ainda mais insuficiente, e também no plano do investimento público, contrariamente àquilo que o Sr. Deputado disse: por exemplo, no sector da habitação; por exemplo, no sector de todos os investimentos que tragam à economia portuguesa, à sociedade portuguesa e ao País benefícios, coisa com que, pelos vistos, o CDS não está de acordo; mas também no combate ao desemprego, no alargamento do subsídio de desemprego, no reforço do subsídio social de desemprego, que é o principal problema com que o País se vai debater este ano a que, pelos vistos, é completamente alheia a posição do CDS, se fizermos fé naquilo que acaba de dizer. Também é importante que esse plano assuma, de uma vez por todas, a defesa da capacidade produtiva em Portugal, para que não sejam apenas os grandes grupos económicos a serem defendidos e a ser defendida a sua actividade económica e o emprego que desempenham, mas também as pequenas e médias empresas, para que não seja só a banca a receber apoios directos do Orçamento do Estado, mas também as micro empresas, por via fiscal, é verdade, mas também por via da defesa do emprego que asseguram. Sr. Deputado, gostava de ouvir a sua opinião sobre estas questões.

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