CDS-PP: Concelhia de Lisboa

03-07-2011
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O retrato do fundador do CDS e ministro indigitado do Governo socialista, Diogo Freitas do Amaral, vai ser enviado, por encomenda, na segunda-feira, para a sede do PS pelo secretário-geral do CDS-PP, Pedro Mota Soares.Em declarações à agência Lusa, Mota Soares disse ter decidido enviar para o largo do Rato, o retrato do fundador do CDS que se encontra à entrada da sede do partido, no largo do Caldas, adiantando que o fará segunda-feira, quando abrem os correios.«Temos muita juventude a aderir ao CDS e, no sábado (dia seguinte à apresentação do Governo), essa juventude perguntava porque é que temos na nossa sede o retrato de uma pessoa que frequentou comícios do Bloco de Esquerda e agora é ministro do PS», justificou.Questionado sobre se este acto não será criticado pelos militantes mais antigos do CDS-PP, o secretário-geral do partido sublinhou que estes democratas cristãos «sentiram-se muito desiludidos por Freitas do Amaral nos últimos anos», que «disse o que disse acerca do CDS».«Aliás, milhares de portugueses sentiram-se desiludidos com o professor Freitas do Amaral por causa daquela lógica «dá-me cá o teu apoio que eu dou-te o teu ministério»», declarou, sugerindo haver uma troca de favores entre o PS e o fundador do CDS.«Este gesto vai ser muito criticado por vários comentadores e figuras da nossa democracia, mas não é por isso que vamos deixar de o fazer», acrescentou.«Não estamos a querer apagar ou esquecer a história. O professor Freitas do Amaral não deixa de ter um lugar na história do CDS, mas é importante que a política seja feita de forma genuína, com honestidade intelectual, sem hipocrisias», salientou.Para o secretário-geral do CDS-PP, o ministro indigitado dos Negócios Estrangeiros «tem mudado muito» e, embora tenha o «direito de mudar as vezes que quiser», «não faz sentido que esteja em lugar de destaque no CDS».Mota Soares afirmou ainda acreditar que, para Freitas do Amaral, o envio por correio do seu retrato para o largo do Rato «representará algum alívio» porque «deixará de estar presente, ainda que em fotografia, na sede de um partido do qual ele não gosta».

O retrato do fundador do CDS e ministro indigitado do Governo socialista, Diogo Freitas do Amaral, vai ser enviado, por encomenda, na segunda-feira, para a sede do PS pelo secretário-geral do CDS-PP, Pedro Mota Soares.Em declarações à agência Lusa, Mota Soares disse ter decidido enviar para o largo do Rato, o retrato do fundador do CDS que se encontra à entrada da sede do partido, no largo do Caldas, adiantando que o fará segunda-feira, quando abrem os correios.«Temos muita juventude a aderir ao CDS e, no sábado (dia seguinte à apresentação do Governo), essa juventude perguntava porque é que temos na nossa sede o retrato de uma pessoa que frequentou comícios do Bloco de Esquerda e agora é ministro do PS», justificou.Questionado sobre se este acto não será criticado pelos militantes mais antigos do CDS-PP, o secretário-geral do partido sublinhou que estes democratas cristãos «sentiram-se muito desiludidos por Freitas do Amaral nos últimos anos», que «disse o que disse acerca do CDS».«Aliás, milhares de portugueses sentiram-se desiludidos com o professor Freitas do Amaral por causa daquela lógica «dá-me cá o teu apoio que eu dou-te o teu ministério»», declarou, sugerindo haver uma troca de favores entre o PS e o fundador do CDS.«Este gesto vai ser muito criticado por vários comentadores e figuras da nossa democracia, mas não é por isso que vamos deixar de o fazer», acrescentou.«Não estamos a querer apagar ou esquecer a história. O professor Freitas do Amaral não deixa de ter um lugar na história do CDS, mas é importante que a política seja feita de forma genuína, com honestidade intelectual, sem hipocrisias», salientou.Para o secretário-geral do CDS-PP, o ministro indigitado dos Negócios Estrangeiros «tem mudado muito» e, embora tenha o «direito de mudar as vezes que quiser», «não faz sentido que esteja em lugar de destaque no CDS».Mota Soares afirmou ainda acreditar que, para Freitas do Amaral, o envio por correio do seu retrato para o largo do Rato «representará algum alívio» porque «deixará de estar presente, ainda que em fotografia, na sede de um partido do qual ele não gosta».

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