Cidadania Cascais: segurança

24-01-2012
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In Diário de Notícias (25/9/2010)por ISALTINA PADRÃOHoje«Em duas semanas houve dois assaltos violentos em zonas luxuosas do concelho "Quinta da Marinha. Propriedade Privada. Acesso Condicionado." As placas estão lá, um pouco por todo o lado, mas o carro do DN percorreu as ruas que quis sem ser barrado. Não se viu um único segurança dos que dizem que lá existem, e câmaras de videovigilância para a via pública contam- -se pelos dedos das mãos.Numa altura em que nas duas últimas semanas se registaram dois assaltos, um na Quinta da Marinha, outro em que a vítima foi o ex-futebolista do Benfica Stefan Schwarz, na vizinha Quinta da Bicuda - ambas zonas de luxo -, o sentimento dos moradores é de insegurança. E manifestam-no."Moro aqui há 20 anos e nunca tinha havido um assalto nesta rua [a das Pereiras, onde na quarta-feira à noite foi assaltada uma moradia de onde levaram 600 mil euros em dinheiro e jóias]. Neste momento, é claro que estou insegura. Tenho filhos entre os 12 e os 17 anos, alertei a mais velha e não quis dizer nada aos outros para não os assustar. Mas dou por mim a pensar o que faria se tivesse sido na minha casa, com a minha família." O desabafo é de uma vizinha da moradia assaltada, que, apesar de ter alarme em casa, admite não possuir câmara de videovigilância."A quinta está assinalada como tendo acesso condicionado aos moradores, não tem coisa nenhuma e não se compreende como é que não há mais vigilância policial, apenas elementos da Securitas que por aqui andam às vezes. É que estamos a falar de uma zona apetecível a assaltos", defende outro morador, que estranha não haver mais assaltos, já que "à noite a luminosidade é muito fraca".O presidente da Junta de Freguesia de Cascais está "extremamente preocupado" com estes assaltos, que espera tenham sido pontuais. Ao DN, Pedro Morais Soares assegura que "Cascais tem falta de meios policias" e as zonas de luxo não são excepção. A segurança tem de ser para ricos e para pobres, mas nem uns nem outros a têm", lamenta, criticando o Governo de ter "uma política policial reactiva e não preventiva".»


In Diário de Notícias (25/9/2010)por ISALTINA PADRÃOHoje«Em duas semanas houve dois assaltos violentos em zonas luxuosas do concelho "Quinta da Marinha. Propriedade Privada. Acesso Condicionado." As placas estão lá, um pouco por todo o lado, mas o carro do DN percorreu as ruas que quis sem ser barrado. Não se viu um único segurança dos que dizem que lá existem, e câmaras de videovigilância para a via pública contam- -se pelos dedos das mãos.Numa altura em que nas duas últimas semanas se registaram dois assaltos, um na Quinta da Marinha, outro em que a vítima foi o ex-futebolista do Benfica Stefan Schwarz, na vizinha Quinta da Bicuda - ambas zonas de luxo -, o sentimento dos moradores é de insegurança. E manifestam-no."Moro aqui há 20 anos e nunca tinha havido um assalto nesta rua [a das Pereiras, onde na quarta-feira à noite foi assaltada uma moradia de onde levaram 600 mil euros em dinheiro e jóias]. Neste momento, é claro que estou insegura. Tenho filhos entre os 12 e os 17 anos, alertei a mais velha e não quis dizer nada aos outros para não os assustar. Mas dou por mim a pensar o que faria se tivesse sido na minha casa, com a minha família." O desabafo é de uma vizinha da moradia assaltada, que, apesar de ter alarme em casa, admite não possuir câmara de videovigilância."A quinta está assinalada como tendo acesso condicionado aos moradores, não tem coisa nenhuma e não se compreende como é que não há mais vigilância policial, apenas elementos da Securitas que por aqui andam às vezes. É que estamos a falar de uma zona apetecível a assaltos", defende outro morador, que estranha não haver mais assaltos, já que "à noite a luminosidade é muito fraca".O presidente da Junta de Freguesia de Cascais está "extremamente preocupado" com estes assaltos, que espera tenham sido pontuais. Ao DN, Pedro Morais Soares assegura que "Cascais tem falta de meios policias" e as zonas de luxo não são excepção. A segurança tem de ser para ricos e para pobres, mas nem uns nem outros a têm", lamenta, criticando o Governo de ter "uma política policial reactiva e não preventiva".»

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