Largo das Alterações: SITUAÇÃO FINANCEIRA DO MUNICÍPIO MUITO PREOCUPANTE PARA O FUTURO DE ÉVORA

03-07-2011
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Aos vereadores da Câmara de Évora foi há pouco tempo apresentado um relatório de Auditoria Financeira da Inspecção Geral de Finanças (IGF) às contas do período 2005-07 (datado de Maio de 2009) que revela uma situação de desequilíbrio financeiro e aconselhava, já no final de 2007, à tomada de medidas para o saneamento financeiro do Município de Évora.

O PSD teme que a situação financeira do Município seja hoje bem mais preocupante, após uma campanha eleitoral autárquica do PS que transferiu o despesismo eleitoralista para o Orçamento de 2010, sustentando este numa certa previsão de receita que revela entretanto níveis de execução bem inferiores ao já de si fracos 57% registados em 2009.

A repetida violação do princípio de equilíbrio orçamental foi denunciada pelo PSD em todas as discussões de orçamentos municipais, por desconfiar do desequilíbrio financeiro que agora comprovado é pela IGF, resultado de 36 anos de desastrosa gestão na Câmara de Évora.

Demos o benefício da dúvida a quem teimou em inscrever despesa que dificilmente seria compensada com a receita prevista, o que veio a verificar-se. O resultado é que o Município de Évora não conseguiu cumprir os compromissos a que se obrigou, agravando cada vez mais os prazos de pagamento a fornecedores. Agora, cabe ao PS explicar porque insistiu no erro para que foi alertado pelo PSD e como pretende resolver a preocupante situação financeira do município, no qual não observamos qualquer plano de redução efectiva de despesa, já sugerido várias vezes pelo PSD.

Desconfiamos que a situação seja hoje mais preocupante que em 2007 porque se agravaram substancialmente os desequilíbrios financeiros nos anos seguintes e porque o Município de Évora está agora sem qualquer capacidade adicional de endividamento por ter sido atingido em Março de 2010 o limite máximo de endividamento líquido previsto na Lei das Finanças Locais. Os proveitos municipais não foram suficientes para fazer face aos custos de funcionamento de 2009 e por isso, sem capacidade adicional para obter financiamento, será muito difícil levar a cabo qualquer investimento no concelho, por parte do Município de Évora, apesar das inúmeras promessas eleitorais do PS, diminuindo a capacidade de atrair investimento que poderia combater o elevado desemprego que não pára de crescer.

Évora, Maio de 2010

A COMISSÃO POLÍTICA DO PSD DE ÉVORA

O VEREADOR DO PSD NA CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA

Aos vereadores da Câmara de Évora foi há pouco tempo apresentado um relatório de Auditoria Financeira da Inspecção Geral de Finanças (IGF) às contas do período 2005-07 (datado de Maio de 2009) que revela uma situação de desequilíbrio financeiro e aconselhava, já no final de 2007, à tomada de medidas para o saneamento financeiro do Município de Évora.

O PSD teme que a situação financeira do Município seja hoje bem mais preocupante, após uma campanha eleitoral autárquica do PS que transferiu o despesismo eleitoralista para o Orçamento de 2010, sustentando este numa certa previsão de receita que revela entretanto níveis de execução bem inferiores ao já de si fracos 57% registados em 2009.

A repetida violação do princípio de equilíbrio orçamental foi denunciada pelo PSD em todas as discussões de orçamentos municipais, por desconfiar do desequilíbrio financeiro que agora comprovado é pela IGF, resultado de 36 anos de desastrosa gestão na Câmara de Évora.

Demos o benefício da dúvida a quem teimou em inscrever despesa que dificilmente seria compensada com a receita prevista, o que veio a verificar-se. O resultado é que o Município de Évora não conseguiu cumprir os compromissos a que se obrigou, agravando cada vez mais os prazos de pagamento a fornecedores. Agora, cabe ao PS explicar porque insistiu no erro para que foi alertado pelo PSD e como pretende resolver a preocupante situação financeira do município, no qual não observamos qualquer plano de redução efectiva de despesa, já sugerido várias vezes pelo PSD.

Desconfiamos que a situação seja hoje mais preocupante que em 2007 porque se agravaram substancialmente os desequilíbrios financeiros nos anos seguintes e porque o Município de Évora está agora sem qualquer capacidade adicional de endividamento por ter sido atingido em Março de 2010 o limite máximo de endividamento líquido previsto na Lei das Finanças Locais. Os proveitos municipais não foram suficientes para fazer face aos custos de funcionamento de 2009 e por isso, sem capacidade adicional para obter financiamento, será muito difícil levar a cabo qualquer investimento no concelho, por parte do Município de Évora, apesar das inúmeras promessas eleitorais do PS, diminuindo a capacidade de atrair investimento que poderia combater o elevado desemprego que não pára de crescer.

Évora, Maio de 2010

A COMISSÃO POLÍTICA DO PSD DE ÉVORA

O VEREADOR DO PSD NA CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA

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