Digesto

20-01-2012
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DR PAULO PEDROSO E ENTREVISTA AO EXPRESSO. Foi com alguma surpresa que li na revista do expresso um reportagem do Dr. Paulo Pedroso no qual este falava sobre a sua experiência enquanto detido e do dia a dia na cadeia.
Espero que esta experiência que todos sabemos ser traumatizante, permita ao Dr. Pedroso, conjuntamente com os seus pares, uma análise profunda de como o sistema prisional se encontra actualmente, e que algumas das falhas que constatou, possam servir de astrolábio para as remodelações a que todos nós que estamos dentro do sistema, sabemos serem necessárias e urgentes.
Penso que qualquer cidadão mais informado, sabe que um estabelecimento prisional não é um hotel, contudo não devemos perder de vista que apesar de detidos ou presos os arguidos não perdem os seus direitos civis, o que não vem acontecendo actualmente em virtude da super população existente nas cadeias portuguesas.
Se calhar, seria bom mas impraticável, todos os agentes judiciais sem excepção passarem um mês dentro de um estabelecimento prisional, sem quaisquer regalias especiais. Assim talvez os advogados prestassem mais atenção a todos aqueles seus constituintes, oficiosos ou não, que se encontram detidos. Talvez os Juízes decretassem a prisão preventiva com um pouco mais de cautela do que o fazem actualmente e os Magistrados Judiciais possam clamar menos vezes “sangue” “sangue” como no tempo das arenas na antiga Roma.

DR PAULO PEDROSO E ENTREVISTA AO EXPRESSO. Foi com alguma surpresa que li na revista do expresso um reportagem do Dr. Paulo Pedroso no qual este falava sobre a sua experiência enquanto detido e do dia a dia na cadeia.
Espero que esta experiência que todos sabemos ser traumatizante, permita ao Dr. Pedroso, conjuntamente com os seus pares, uma análise profunda de como o sistema prisional se encontra actualmente, e que algumas das falhas que constatou, possam servir de astrolábio para as remodelações a que todos nós que estamos dentro do sistema, sabemos serem necessárias e urgentes.
Penso que qualquer cidadão mais informado, sabe que um estabelecimento prisional não é um hotel, contudo não devemos perder de vista que apesar de detidos ou presos os arguidos não perdem os seus direitos civis, o que não vem acontecendo actualmente em virtude da super população existente nas cadeias portuguesas.
Se calhar, seria bom mas impraticável, todos os agentes judiciais sem excepção passarem um mês dentro de um estabelecimento prisional, sem quaisquer regalias especiais. Assim talvez os advogados prestassem mais atenção a todos aqueles seus constituintes, oficiosos ou não, que se encontram detidos. Talvez os Juízes decretassem a prisão preventiva com um pouco mais de cautela do que o fazem actualmente e os Magistrados Judiciais possam clamar menos vezes “sangue” “sangue” como no tempo das arenas na antiga Roma.

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