Partido Comunista Português

13-10-2015
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Pela parte do PCP - pelos vistos, única e exclusivamente pela parte do PCP -, entendemos que esta é uma matéria importante e queremos sublinhar que é, de facto, urgente e indispensável colocar no centro do debate político a denúncia e o combate a estas privatizações, agora anunciadas pelo Governo. Critica ao plano de privatizações constante do Programa de Estabilidade e Crescimento Sr.ª Presidente,

Sr. Deputado Pedro Filipe Soares, Pela parte do PCP - pelos vistos, única e exclusivamente pela parte do PCP -, entendemos que esta é uma matéria importante e queremos sublinhar que é, de facto, urgente e indispensável colocar no centro do debate político a denúncia e o combate a estas privatizações, agora anunciadas pelo Governo. Esta é, seguramente, uma das áreas em que as opções concretas, mais claramente, definem a linha de fronteira entre a esquerda e a direita. E bem podia o PS «bater no peito» e proclamar-se de esquerda que, em alturas como esta, «cai a máscara» e, novamente, se verifica que é o Governo PS a levar a cabo as políticas que o PSD e o CDS-PP gostariam de fazer. É uma vergonha que este Governo de um partido que se diz socialista, mais uma vez, se comporte como um conselho de negócios do grande capital, como o gestor liquidatário do património público e da economia nacional! É preciso desmascarar esta fraude política, este monumental embuste, que o Governo quer criar, aliás, com o apoio prestimoso, mais uma vez, da direita e do poder económico! É porque, quando se fala na dívida pública, como pretexto para desbaratar sectores estratégicos para o País, é preciso que se saiba que, entre 1987 e 2005, enquanto os governos de Cavaco Silva e de António Guterres privatizavam a eito, a dívida pública saltou para 63,6% do PIB!!! Agora, o Governo dá o tiro de partida para uma das maiores operações de desmantelamento de sectores públicos - aqueles que são, obviamente, apetitosos para os grupos económicos e para os interesses privados. Mas esta operação vem sendo preparada há anos, destruindo postos de trabalho, sacrificando os trabalhadores e os utentes dos serviços que estas empresas prestam, alterando estatutos das empresas, como, recentemente, vimos, com a alteração aos estatutos da CP. O que está em causa são sectores de importância evidente para a economia nacional, para a vida das pessoas, para a própria soberania do nosso País! A privatização dos Correios, da TAP, da ANA Aeroportos, do sector energético, de todo o sector de segurança social da Caixa-Geral de Depósitos, a entrega aos interesses privados de linhas da CP, da manutenção ferroviária, da CP Carga, das indústrias de tecnologias de defesa... Termino, Sr.ª Presidente, dizendo que todo este «cardápio» só pode ter uma resposta muito clara no nosso País. E é esta a questão que queremos deixar também aqui: é que a resposta para esta política vai ter de ser, necessariamente, muito clara: a mobilização e o esclarecimento e a luta - sim, Srs. Deputados! -, a luta dos trabalhadores e das populações contra esta política ruinosa para o interesse nacional e para o nosso futuro colectivo.

Pela parte do PCP - pelos vistos, única e exclusivamente pela parte do PCP -, entendemos que esta é uma matéria importante e queremos sublinhar que é, de facto, urgente e indispensável colocar no centro do debate político a denúncia e o combate a estas privatizações, agora anunciadas pelo Governo. Critica ao plano de privatizações constante do Programa de Estabilidade e Crescimento Sr.ª Presidente,

Sr. Deputado Pedro Filipe Soares, Pela parte do PCP - pelos vistos, única e exclusivamente pela parte do PCP -, entendemos que esta é uma matéria importante e queremos sublinhar que é, de facto, urgente e indispensável colocar no centro do debate político a denúncia e o combate a estas privatizações, agora anunciadas pelo Governo. Esta é, seguramente, uma das áreas em que as opções concretas, mais claramente, definem a linha de fronteira entre a esquerda e a direita. E bem podia o PS «bater no peito» e proclamar-se de esquerda que, em alturas como esta, «cai a máscara» e, novamente, se verifica que é o Governo PS a levar a cabo as políticas que o PSD e o CDS-PP gostariam de fazer. É uma vergonha que este Governo de um partido que se diz socialista, mais uma vez, se comporte como um conselho de negócios do grande capital, como o gestor liquidatário do património público e da economia nacional! É preciso desmascarar esta fraude política, este monumental embuste, que o Governo quer criar, aliás, com o apoio prestimoso, mais uma vez, da direita e do poder económico! É porque, quando se fala na dívida pública, como pretexto para desbaratar sectores estratégicos para o País, é preciso que se saiba que, entre 1987 e 2005, enquanto os governos de Cavaco Silva e de António Guterres privatizavam a eito, a dívida pública saltou para 63,6% do PIB!!! Agora, o Governo dá o tiro de partida para uma das maiores operações de desmantelamento de sectores públicos - aqueles que são, obviamente, apetitosos para os grupos económicos e para os interesses privados. Mas esta operação vem sendo preparada há anos, destruindo postos de trabalho, sacrificando os trabalhadores e os utentes dos serviços que estas empresas prestam, alterando estatutos das empresas, como, recentemente, vimos, com a alteração aos estatutos da CP. O que está em causa são sectores de importância evidente para a economia nacional, para a vida das pessoas, para a própria soberania do nosso País! A privatização dos Correios, da TAP, da ANA Aeroportos, do sector energético, de todo o sector de segurança social da Caixa-Geral de Depósitos, a entrega aos interesses privados de linhas da CP, da manutenção ferroviária, da CP Carga, das indústrias de tecnologias de defesa... Termino, Sr.ª Presidente, dizendo que todo este «cardápio» só pode ter uma resposta muito clara no nosso País. E é esta a questão que queremos deixar também aqui: é que a resposta para esta política vai ter de ser, necessariamente, muito clara: a mobilização e o esclarecimento e a luta - sim, Srs. Deputados! -, a luta dos trabalhadores e das populações contra esta política ruinosa para o interesse nacional e para o nosso futuro colectivo.

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