As Três (Velhas) Irmãs

18-10-2015
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A partir do clássico de Anton Tchekhov, Martim Pedroso assina o texto, dramaturgia e encenação deste espectáculo-homenagem onde pretende aproximar e confundir actrizes e personagens "como se não houvesse fronteira entre umas e outras", enquanto revisita a história das três irmãs esquecidas numa província russa que ainda ousam sonhar.

Segundo a nota de apresentação, o facto de o elenco contar com actrizes seniores – Graça Lobo, Mariema e Paula Só –, permite uma leitura diferente da obra do escritor russo, pela sugestão da biografia das próprias actrizes. As suas memórias confundem-se com as das personagens que interpretam: Olga, Macha e Irina.

Nas palavras do encenador da Nova Companhia, "através da peça, elas vão conseguindo sobreviver a estes tempos, a esta contemporaneidade tão pouco idealista e sonhadora. A peça é a Bíblia delas, é um acto de fé. É a estratégia que elas encontram para se lembrarem de si mesmas. Do que foram e do que querem vir a ser ainda no futuro. É o paliativo destas actrizes porque elas não querem parar, elas querem continuar a trabalhar para sempre. Querem continuar a amar para sempre".

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A partir do clássico de Anton Tchekhov, Martim Pedroso assina o texto, dramaturgia e encenação deste espectáculo-homenagem onde pretende aproximar e confundir actrizes e personagens "como se não houvesse fronteira entre umas e outras", enquanto revisita a história das três irmãs esquecidas numa província russa que ainda ousam sonhar.

Segundo a nota de apresentação, o facto de o elenco contar com actrizes seniores – Graça Lobo, Mariema e Paula Só –, permite uma leitura diferente da obra do escritor russo, pela sugestão da biografia das próprias actrizes. As suas memórias confundem-se com as das personagens que interpretam: Olga, Macha e Irina.

Nas palavras do encenador da Nova Companhia, "através da peça, elas vão conseguindo sobreviver a estes tempos, a esta contemporaneidade tão pouco idealista e sonhadora. A peça é a Bíblia delas, é um acto de fé. É a estratégia que elas encontram para se lembrarem de si mesmas. Do que foram e do que querem vir a ser ainda no futuro. É o paliativo destas actrizes porque elas não querem parar, elas querem continuar a trabalhar para sempre. Querem continuar a amar para sempre".

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