BE: “sacrifícios atrás de sacrifícios” resultam “numa mão cheia de nada”

27-07-2012
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“Os números hoje divulgados, que dão conta do primeiro semestre do primeiro Orçamento de Pedro Passos Coelho, de Paulo Portas e Vítor Gaspar, mostram a confirmação da derrapagem da receita fiscal, esta é uma derrapagem que diz que a economia está parada e só isso justifica os onze mil desempregados que crescem a cada mês que passa”, afirmou aos jornalistas no Parlamento o deputado bloquista Pedro Filipe Soares.

Os dados da execução orçamental, considerou o deputado do BE, “mostram que a austeridade está a minar a própria sustentabilidade das contas públicas, porque na prática até os cortes nas despesas são feitos no que é essencial às pessoas, que são os seus subsídios, os seus salários”.

“Quando se corta no que é essencial às pessoas, naquilo que lhes dando rendimento faz crescer a economia, está explicada esta derrapagem monumental na receita fiscal que se se confirmar ao longo do ano levará a um buraco de dois mil milhões de euros”, antecipou.

No entendimento de Pedro Filipe Soares, o Governo segue “por isso uma receita errada e um caminho que traz sacríficos em cima de sacrifícios e que não traz qualquer resultado positivo para as contas públicas, bem pelo contrário”.

“O IVA, depois de todos os aumentos, continua a ter menos receita do que no ano passado, o IRC caiu 16%, e por isso de todos os esforços pedidos aos portugueses, mais impostos, mais taxas, mais preços nos transportes, mais custos no que é essencial na vida de cada um e de cada uma, na prática o que o Governo diz depois é que tem uma mão cheia de nada e uma execução orçamental pior a cada mês que passa”, rematou.

A receita do IVA e de outros impostos sobre o consumo no primeiro semestre do ano foi 5,2% inferior à do mesmo período de 2011, segundo dados hoje divulgados pela Direcção Geral do Orçamento (DGO).

Por outro lado, as contribuições para a Segurança Social reduziram-se 3,7% nos primeiros seis meses deste ano.

Esta redução significa menos 244 milhões de euros em receitas para a Segurança Social, por comparação com o primeiro semestre do ano passado.

Já o défice orçamental das Administrações Públicas no primeiro semestre do ano, do modo como é calculado pela troika, foi de 4.137,8 milhões de euros em contabilidade pública, cumprindo assim o objectivo do memorando.

“Os números hoje divulgados, que dão conta do primeiro semestre do primeiro Orçamento de Pedro Passos Coelho, de Paulo Portas e Vítor Gaspar, mostram a confirmação da derrapagem da receita fiscal, esta é uma derrapagem que diz que a economia está parada e só isso justifica os onze mil desempregados que crescem a cada mês que passa”, afirmou aos jornalistas no Parlamento o deputado bloquista Pedro Filipe Soares.

Os dados da execução orçamental, considerou o deputado do BE, “mostram que a austeridade está a minar a própria sustentabilidade das contas públicas, porque na prática até os cortes nas despesas são feitos no que é essencial às pessoas, que são os seus subsídios, os seus salários”.

“Quando se corta no que é essencial às pessoas, naquilo que lhes dando rendimento faz crescer a economia, está explicada esta derrapagem monumental na receita fiscal que se se confirmar ao longo do ano levará a um buraco de dois mil milhões de euros”, antecipou.

No entendimento de Pedro Filipe Soares, o Governo segue “por isso uma receita errada e um caminho que traz sacríficos em cima de sacrifícios e que não traz qualquer resultado positivo para as contas públicas, bem pelo contrário”.

“O IVA, depois de todos os aumentos, continua a ter menos receita do que no ano passado, o IRC caiu 16%, e por isso de todos os esforços pedidos aos portugueses, mais impostos, mais taxas, mais preços nos transportes, mais custos no que é essencial na vida de cada um e de cada uma, na prática o que o Governo diz depois é que tem uma mão cheia de nada e uma execução orçamental pior a cada mês que passa”, rematou.

A receita do IVA e de outros impostos sobre o consumo no primeiro semestre do ano foi 5,2% inferior à do mesmo período de 2011, segundo dados hoje divulgados pela Direcção Geral do Orçamento (DGO).

Por outro lado, as contribuições para a Segurança Social reduziram-se 3,7% nos primeiros seis meses deste ano.

Esta redução significa menos 244 milhões de euros em receitas para a Segurança Social, por comparação com o primeiro semestre do ano passado.

Já o défice orçamental das Administrações Públicas no primeiro semestre do ano, do modo como é calculado pela troika, foi de 4.137,8 milhões de euros em contabilidade pública, cumprindo assim o objectivo do memorando.

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