BE acusa PSD e CDS de "dar a mão aos bancos e virar as costas às famílias"

11-09-2012
marcar artigo

O deputado do BE Pedro Filipe Soares acusou hoje PSD e CDS de "dar a mão aos bancos e virar as costas às famílias" nas propostas sobre crédito à habitação, apelando a uma mobilização pública contra esta posição.

"Trata-se, na prática, de PSD e CDS a dar a mão aos bancos e a virar as costas às famílias porque das propostas que inicialmente foram apresentadas há um claro recuo depois daquela que foi uma chantagem inequívoca da banca sobre a Assembleia da República e por isso PSD e CDS ao cederem à chantagem da banca deitaram por terra aquelas que eram as expectativas legítimas das famílias", acusou Pedro Filipe Soares numa conferência de imprensa hoje no Porto.

O PSD e o CDS-PP defenderam no domingo a criação de um regime extraordinário que proteja os devedores de crédito à habitação em situação económica considerada "muito difícil", prevendo o projeto de lei anunciado que os cidadãos que cumpram os critérios para integrar o regime poderão beneficiar das disposições nele constantes por um prazo de três anos a partir da apresentação do requerimento.

Segundo o deputado do Bloco de Esquerda, "da parte do Governo, da parte de PSD e CDS, uma das matérias fundamentais, dação em cumprimento, caiu por terra na última semana".

"E isso, cremos até que possa ter a ver com aquilo que um semanário declarou, que foi a visita do presidente da Associação Portuguesa de Bancos à sede do PSD na sexta-feira passada. Mas as famílias não podem estar reféns dos interesses dos bancos", acusou.

Pedro Filipe Soares apelou a que, na próxima semana e meia, "haja uma mobilização pública, capaz de fazer PSD e CDS reverem a sua posição", garantindo que pela parte do Bloco de Esquerda, "com o consenso que for possível" serão levadas as ideias que o partido defende "desde o início".

"Esperemos que esta pressão que hoje estamos a fazer, que as entidades que foram ouvidas, particularmente de defesa dos consumidores e defesa dos mutuários de crédito na Assembleia, também tomem posição para criar uma forte voz que resulte numa exigência de mudança de posição de PSD e CDS", reiterou.

Na opinião do bloquista, o facto de hoje se ter sabido que "o número de famílias em incumprimento aumentou brutalmente, demonstra como a realidade tira o tapete à argumentação de PSD e CDS".

"A habitação é um direito, o crédito à habitação deve ser valorizado e as famílias devem ser protegidas do incumprimento mas, se em última análise existir a entrega da habitação que serviu como garantia do crédito, não podem existir responsabilidades para além desse momento para as famílias ou para os seus fiadores", sublinhou.

Pedro Filipe Soares recordou ainda que o Bloco de Esquerda "deu o pontapé de saída a este processo", a 16 de março deste ano, garantindo que o partido sempre esteve aberto ao consenso e que sempre defendeu "que uma legislação deste caráter tem de ter a força de um amplo consenso na Assembleia da República".

O deputado do BE Pedro Filipe Soares acusou hoje PSD e CDS de "dar a mão aos bancos e virar as costas às famílias" nas propostas sobre crédito à habitação, apelando a uma mobilização pública contra esta posição.

"Trata-se, na prática, de PSD e CDS a dar a mão aos bancos e a virar as costas às famílias porque das propostas que inicialmente foram apresentadas há um claro recuo depois daquela que foi uma chantagem inequívoca da banca sobre a Assembleia da República e por isso PSD e CDS ao cederem à chantagem da banca deitaram por terra aquelas que eram as expectativas legítimas das famílias", acusou Pedro Filipe Soares numa conferência de imprensa hoje no Porto.

O PSD e o CDS-PP defenderam no domingo a criação de um regime extraordinário que proteja os devedores de crédito à habitação em situação económica considerada "muito difícil", prevendo o projeto de lei anunciado que os cidadãos que cumpram os critérios para integrar o regime poderão beneficiar das disposições nele constantes por um prazo de três anos a partir da apresentação do requerimento.

Segundo o deputado do Bloco de Esquerda, "da parte do Governo, da parte de PSD e CDS, uma das matérias fundamentais, dação em cumprimento, caiu por terra na última semana".

"E isso, cremos até que possa ter a ver com aquilo que um semanário declarou, que foi a visita do presidente da Associação Portuguesa de Bancos à sede do PSD na sexta-feira passada. Mas as famílias não podem estar reféns dos interesses dos bancos", acusou.

Pedro Filipe Soares apelou a que, na próxima semana e meia, "haja uma mobilização pública, capaz de fazer PSD e CDS reverem a sua posição", garantindo que pela parte do Bloco de Esquerda, "com o consenso que for possível" serão levadas as ideias que o partido defende "desde o início".

"Esperemos que esta pressão que hoje estamos a fazer, que as entidades que foram ouvidas, particularmente de defesa dos consumidores e defesa dos mutuários de crédito na Assembleia, também tomem posição para criar uma forte voz que resulte numa exigência de mudança de posição de PSD e CDS", reiterou.

Na opinião do bloquista, o facto de hoje se ter sabido que "o número de famílias em incumprimento aumentou brutalmente, demonstra como a realidade tira o tapete à argumentação de PSD e CDS".

"A habitação é um direito, o crédito à habitação deve ser valorizado e as famílias devem ser protegidas do incumprimento mas, se em última análise existir a entrega da habitação que serviu como garantia do crédito, não podem existir responsabilidades para além desse momento para as famílias ou para os seus fiadores", sublinhou.

Pedro Filipe Soares recordou ainda que o Bloco de Esquerda "deu o pontapé de saída a este processo", a 16 de março deste ano, garantindo que o partido sempre esteve aberto ao consenso e que sempre defendeu "que uma legislação deste caráter tem de ter a força de um amplo consenso na Assembleia da República".

marcar artigo