Reacções dos partidos à avaliação da troika

17-11-2011
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“Hoje, um dia depois do ministro das Finanças ter acordado a forma como vai fazer a capitalização do sector bancário, de ter reunido com os banqueiros principais, percebemos que foram disponibilizados oito mil milhões de euros que vão direitinhos para a banca nacional, mas aqueles que são chamados a fazer os sacrifícios é quem trabalha, trabalhando mais”, afirmou o deputado Pedro Filipe Soares. “Tivemos hoje por parte do ministro das Finanças e da ´troika’ a indicação de que quando nos diziam que Portugal era um país de salários baixos, agora nos querem ver como um país de salários miseráveis”, criticou Pedro Filipe Soares, falando aos jornalistas no Parlamento.

Desemprego e recessão fora de avaliação, aponta o PCP

O líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, referiu a ausência de preocupação com o desemprego e a recessão nas conferências de imprensa do Governo e da troika, que disse estarem empenhados em transferir recursos para os “grupos económicos e para o sector financeiro”.

“Estas duas conferências de imprensa foram importantes pelo que se disse e pelo que não se disse”, afirmou Bernardino Soares no Parlamento aos jornalistas. “Depois de na segunda-feira termos conhecimento dos dados da economia, em que se acentua a recessão do país, e hoje termos conhecimento dos dados do desemprego - em que se verifica que, do ponto de vista estatístico, atinge os 700 mil desempregados, e do ponto de vista real, mais de um milhão de desempregados - nenhuma destas realidades teve expressão nestas duas conferências de imprensa, quer do Governo, quer da ‘troika’”, sublinhou.

Estas realidades não foram referidas, defendeu Bernardino Soares, porque “ambos estão apostados no cumprimento de um programa que não está preocupado com a economia, que não está preocupado com o emprego, mas sim na transferência de mais recursos económicos para os grandes grupos económicos e para o sector financeiro”.

PEV desafia Vítor Gaspar para conferência de imprensa sobre greve geral

O PEV, por seu lado, desafiou Vítor Gaspar a fazer uma conferência de imprensa no final da greve geral de dia 24 e avaliar os seus resultados, acusando-o ainda de não se preocupar com o impacto da austeridade.

“As vítimas da austeridade também têm oportunidade de falar, são os que estão a sentir na sua vida concreta estas medidas e, no próximo dia 24, aquando da greve geral, terão oportunidade de falar bem alto ao país e é importante que estes senhores da troika e também o Governo, através do senhor ministro das Finanças, tenham oportunidade de ouvir”, afirmou a deputada ecologista Heloísa Apolónia.

Heloísa Apolónia desafiou Vítor Gaspar “a fazer uma conferência de imprensa” no final da greve geral “para justificar aos portugueses” as medidas que estão a ser tomadas “e fazer a sua própria avaliação daquilo que os portugueses dizem nessa altura e das consequências concretas destas medidas”.

“Hoje, um dia depois do ministro das Finanças ter acordado a forma como vai fazer a capitalização do sector bancário, de ter reunido com os banqueiros principais, percebemos que foram disponibilizados oito mil milhões de euros que vão direitinhos para a banca nacional, mas aqueles que são chamados a fazer os sacrifícios é quem trabalha, trabalhando mais”, afirmou o deputado Pedro Filipe Soares. “Tivemos hoje por parte do ministro das Finanças e da ´troika’ a indicação de que quando nos diziam que Portugal era um país de salários baixos, agora nos querem ver como um país de salários miseráveis”, criticou Pedro Filipe Soares, falando aos jornalistas no Parlamento.

Desemprego e recessão fora de avaliação, aponta o PCP

O líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, referiu a ausência de preocupação com o desemprego e a recessão nas conferências de imprensa do Governo e da troika, que disse estarem empenhados em transferir recursos para os “grupos económicos e para o sector financeiro”.

“Estas duas conferências de imprensa foram importantes pelo que se disse e pelo que não se disse”, afirmou Bernardino Soares no Parlamento aos jornalistas. “Depois de na segunda-feira termos conhecimento dos dados da economia, em que se acentua a recessão do país, e hoje termos conhecimento dos dados do desemprego - em que se verifica que, do ponto de vista estatístico, atinge os 700 mil desempregados, e do ponto de vista real, mais de um milhão de desempregados - nenhuma destas realidades teve expressão nestas duas conferências de imprensa, quer do Governo, quer da ‘troika’”, sublinhou.

Estas realidades não foram referidas, defendeu Bernardino Soares, porque “ambos estão apostados no cumprimento de um programa que não está preocupado com a economia, que não está preocupado com o emprego, mas sim na transferência de mais recursos económicos para os grandes grupos económicos e para o sector financeiro”.

PEV desafia Vítor Gaspar para conferência de imprensa sobre greve geral

O PEV, por seu lado, desafiou Vítor Gaspar a fazer uma conferência de imprensa no final da greve geral de dia 24 e avaliar os seus resultados, acusando-o ainda de não se preocupar com o impacto da austeridade.

“As vítimas da austeridade também têm oportunidade de falar, são os que estão a sentir na sua vida concreta estas medidas e, no próximo dia 24, aquando da greve geral, terão oportunidade de falar bem alto ao país e é importante que estes senhores da troika e também o Governo, através do senhor ministro das Finanças, tenham oportunidade de ouvir”, afirmou a deputada ecologista Heloísa Apolónia.

Heloísa Apolónia desafiou Vítor Gaspar “a fazer uma conferência de imprensa” no final da greve geral “para justificar aos portugueses” as medidas que estão a ser tomadas “e fazer a sua própria avaliação daquilo que os portugueses dizem nessa altura e das consequências concretas destas medidas”.

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