Mudar? Claro que sim e já!

24-11-2014
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A partir de agora e tendo presente que o livro já foi apresentado pelo autor em Lisboa e Porto, o Aventar vai começar, paulatinamente, a esmiuçar (palavra na moda) o livro de Pedro Passos Coelho, “Mudar”. O primeiro post foi de Luís Moreira.

Não se espere um resumo da obra mas antes uma análise crítica da mesma.

Mudar??? É poesia para os meus ouvidos!

O sugestivo título “Pensar Portugal” (páginas 19 a 27) apresenta-nos um breve resumo histórico assente, em meu entender, num ponto fundamental e que não resisto a sublinhar com uma citação:

“Assim sendo, o problema crónico foi o de construirmos uma nação muito polarizada num Estado demasiado centralizado, primeiro com a Monarquia e depois com as formas de governo da República, transferindo do Paço monárquico para o Terreiro do Paço republicano, o essencial da natureza centralista do poder político em Portugal. Esse é, julgo eu, um dos grandes problemas do nosso país”.

Eu nem queria acreditar. A enorme lucidez deste escrito de Pedro Passos Coelho – apenas divirjo num ponto: não é “um dos grandes problemas do nosso país”, é mesmo o problema – demonstra a razão que assiste a todos aqueles que, como eu, defendem uma profunda e urgente reforma administrativa conducente à Regionalização.

Ora, quem afirma algo como aquilo que se pode ler na citação em causa, só pode defender a Regionalização. Aqui não pode nem deve existir um “mas”. Temos de ser consequentes: a asfixia centralizadora em que vivemos é a causa primeira da nossa pobreza e do nosso atraso crónico em relação aos outros países europeus. Quando o Pedro Passos Coelho, qual médico, detecta a doença que atinge o paciente, só lhe pode prescrever os fármacos adequados a debelar, de vez, a maleita. Um Estado demasiado centralizado obriga a uma descentralização real e não meras aspirinas (mudança de ministérios para a parvónia, transferência de competências confusas e difusas para as autarquias locais sem o competente envelope financeiro, etc, etc, etc.) ou seja, obriga a uma Regionalização.

Sem medo nas palavras e nas acções a realizar. Em suma, cumprir o título da obra: MUDAR!

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A partir de agora e tendo presente que o livro já foi apresentado pelo autor em Lisboa e Porto, o Aventar vai começar, paulatinamente, a esmiuçar (palavra na moda) o livro de Pedro Passos Coelho, “Mudar”. O primeiro post foi de Luís Moreira.

Não se espere um resumo da obra mas antes uma análise crítica da mesma.

Mudar??? É poesia para os meus ouvidos!

O sugestivo título “Pensar Portugal” (páginas 19 a 27) apresenta-nos um breve resumo histórico assente, em meu entender, num ponto fundamental e que não resisto a sublinhar com uma citação:

“Assim sendo, o problema crónico foi o de construirmos uma nação muito polarizada num Estado demasiado centralizado, primeiro com a Monarquia e depois com as formas de governo da República, transferindo do Paço monárquico para o Terreiro do Paço republicano, o essencial da natureza centralista do poder político em Portugal. Esse é, julgo eu, um dos grandes problemas do nosso país”.

Eu nem queria acreditar. A enorme lucidez deste escrito de Pedro Passos Coelho – apenas divirjo num ponto: não é “um dos grandes problemas do nosso país”, é mesmo o problema – demonstra a razão que assiste a todos aqueles que, como eu, defendem uma profunda e urgente reforma administrativa conducente à Regionalização.

Ora, quem afirma algo como aquilo que se pode ler na citação em causa, só pode defender a Regionalização. Aqui não pode nem deve existir um “mas”. Temos de ser consequentes: a asfixia centralizadora em que vivemos é a causa primeira da nossa pobreza e do nosso atraso crónico em relação aos outros países europeus. Quando o Pedro Passos Coelho, qual médico, detecta a doença que atinge o paciente, só lhe pode prescrever os fármacos adequados a debelar, de vez, a maleita. Um Estado demasiado centralizado obriga a uma descentralização real e não meras aspirinas (mudança de ministérios para a parvónia, transferência de competências confusas e difusas para as autarquias locais sem o competente envelope financeiro, etc, etc, etc.) ou seja, obriga a uma Regionalização.

Sem medo nas palavras e nas acções a realizar. Em suma, cumprir o título da obra: MUDAR!

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