Todos nós ouvimos o discurso constante do PCP: "Contra as políticas de direita" e chavões afins. Acontece que a prática do PC, desde o a administração central às administrações locais, demonstram bem que este discurso não acompanha a prática deste partido.
De facto, embora o chavão recorrente seja contra a política de direita, o PCP tem, na realidade, como adversário não as políticas de direita mas sim o PS. É fácil encontrar vários exemplos na acção dos seus dirigentes e militantes desta prática recorrente, contrária ao discurso praticado. Foi assim ao contribuírem para a queda do último governo do PS, por exemplo, para não ir mais longe.
Não era, portanto, necessário que Mário Nogueira demonstrasse mais uma vez esta situação. Mas como esta questão está-lhes no sangue, teve de o demonstrar mais uma vez, ao não aceitar assinar o acordo com o actual governo, só por acaso o governo mais há direita que alguma vez existiu neste país (pós 25 de Abril) mas ao recusar ir para o elemento natural de combate da organização que lidera.
Como o governo já não é PS, parece mal que se façam manifestações.
Assim não é possível convergência com (esta) esquerda!
Nota: Não estou a apelar que se façam manifestações só porque sim, retirando dessa forma força às mesmas. Pretendo apenas notar que a prática dos dirigentes e militantes do PCP é diferente perante governos PS e governos de outras cores partidárias (mais à direita) quando as situações são as mesmas.
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Todos nós ouvimos o discurso constante do PCP: "Contra as políticas de direita" e chavões afins. Acontece que a prática do PC, desde o a administração central às administrações locais, demonstram bem que este discurso não acompanha a prática deste partido.
De facto, embora o chavão recorrente seja contra a política de direita, o PCP tem, na realidade, como adversário não as políticas de direita mas sim o PS. É fácil encontrar vários exemplos na acção dos seus dirigentes e militantes desta prática recorrente, contrária ao discurso praticado. Foi assim ao contribuírem para a queda do último governo do PS, por exemplo, para não ir mais longe.
Não era, portanto, necessário que Mário Nogueira demonstrasse mais uma vez esta situação. Mas como esta questão está-lhes no sangue, teve de o demonstrar mais uma vez, ao não aceitar assinar o acordo com o actual governo, só por acaso o governo mais há direita que alguma vez existiu neste país (pós 25 de Abril) mas ao recusar ir para o elemento natural de combate da organização que lidera.
Como o governo já não é PS, parece mal que se façam manifestações.
Assim não é possível convergência com (esta) esquerda!
Nota: Não estou a apelar que se façam manifestações só porque sim, retirando dessa forma força às mesmas. Pretendo apenas notar que a prática dos dirigentes e militantes do PCP é diferente perante governos PS e governos de outras cores partidárias (mais à direita) quando as situações são as mesmas.