Entroncamento

01-09-2020
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Assaltos aos bancos

Há três tipos de assaltantes bancários:

1.º Desgraçados desesperados para matar a fome contentando-se geralmente com escassas notas e moedas sonantes.

2.º Crime organizado em assaltos à mão-armada que podem acabar com tiro na cabeça.

3.º Organizações de fraude, ilegalidade e crime no sector financeiro. Os governos e o Banco de Portugal, seguindo o princípio de «menos Estado», não fiscalizaram o que foi pasto para a roubalheira de escala. Estes bandos mafiosos ligados ao poder económico, político-financeiro limparam cofres à exaustão. Depois da «casa roubada» o Governo injecta recursos públicos para cobrir o saque levado por accionistas e gestores que embolsaram milhares de milhões no BCP, BPN ou BPP. Seriam necessários milhares de assaltos de média e pequena envergadura para igular um assalto de colarinhos brancos.

Crise/actual

É só mais uma crise do sistema. Não é a última nem a primeira. Esta é uma crise da era da globalização, atinge todos os continentes e todos os países.

É prova provada de que o «fim da história» é uma estória para adormecer consciências e de que as «ciências económicas» burguesas não passam de doutrina enganosa e fraudulenta.

Afinal Marx está bem vivo e actual.

Código do Trabalho

Instrumento ideológico de acumulação capitalista elaborado por forças fanáticas da exploração selvagem do trabalho pelo capital. O CT não respeita nem as conquistas de Abril nem a constituição. No espírito do legislador está o regresso, ao passado, aos finais do século XIX início do século XX, às elevadas taxas de exploração do trabalho e à concentração de riqueza em poucas mãos.

Dia de Portugal - 10 de Junho

ponto auge de hipocrisia do sistema que nos arruína e nos atira para a cauda da Europa. Muitos dos que comemoram a data, alguns racistas, em Portugal, estão na linha da frente da entrega da soberania nacional e do desmantelamento dos sectores produtivos. Vendem o Pais a troco de côdeas e miganhas mendigadas para satisfazer clientelas que engordam e rebentam de tanta «roubalheira».

Freeport

O último, de muitos, atoleiros de Sócrates. Mais um dos lamaçais onde partidos, políticos, empresários do «centrão» têm propensão em esbarrar.

Guantánamo

território cubano ocupado pelos Estados Unidos. Um enclave de terrores no seio do territórios livre de Cuba.

Guantanamo é hoje uma base militar fortemente armada e intimidadora da soberania de um país que optou pela via emancipadora da América Latina, mas é também um campo de concentração de prisioneiros políticos sem culpa formada, geralmente, gente incomoda em países de regimes repressivos. O campo de concentração de Guantanamo faz parte de uma rede maior de detenção política espalhada por países “amigos” dos EUA. Essa teia global, alicerçada nas práticas do rapto, sequestro, prisões secretas, faz parte de um sistema concentracionário mundial decidido, apoiado e acarinhado com toda força na cimeira das Lajes que sentou à mesma mesa as forças mais reaccionárias da Europa e dos EUA. Nessa cimeira compraram-se cumplicidades e distribuíram-se poderes e benesses. Este horrendo crime contra a humanidade vai predurar como uma das mais negras páginas dos retrocessos civilizacionais, agora, em tempos da globalização neoliberal.

Irão

Dificilmente haverá qualquer eleição, na qual a Casa Branca tenha um interesse tão significativo como nesta, em que a derrota eleitoral do candidato pró EUA não seja logo denunciada como ilegítima por todos os políticos, mass media e aparelho de propaganda das elites.As eleições concluídas a 12 de Junho de 2009 no Irão são um caso clássico de como nem sempre o eleitor tem a última palavra e em que uma vitória pode ser uma derrota. O candidato à reeleição, o nacionalista-populista presidente Mahmoud Ahmadinejad recebeu 63,3% da votação (ou 24,5 milhões de votos), ao passo que o principal candidato da oposição liberal, apoiado pelo Ocidente, Hossein Mousavi recebeu 34,2% (ou 13,2 milhões de votos). A eleição presidencial iraniana atraiu um comparecimento recorde de mais de 80% do eleitorado. A oposição liderada por Hossein Mousavi não aceitou a sua derrota e organizou uma série de manifestações de massa que se tornaram violentas, resultando na destruição de automóveis, bancos, edifícios públicos e confrontações armadas com a polícia e outras autoridades. Quase todo o espectro de fazedores de opinião ocidentais, incluindo todos os grandes media electrónicos e impressos, os principais sítios web liberais, radicais, libertários e conservadores, reflectiram a queixa da oposição de fraude eleitoral desenfreada. Neo-conservadores, conservadores libertários e trotsquistas juntaram-se aos sionistas louvando os protestários da oposição como a guarda avançada de uma revolução democrática. Mesmo verdade, com tantos antecedentes, seria ridículo acreditar na bondade de mais uma “revolução colorida” apoiada do exterior com rios, mares, oceanos de dinheiros. A revolução democrática será um dia uma realidade quando o povo iraniano assim o entender…

Lei de Financiamento dos Partidos Políticos

instrumento de repressão do «bloco central» contra os outros partidos. Esta Lei é contra o regime democrático, a pluralidade de opções políticas e ideológicas e os princípios constitucionais. A Lei transforma os partidos políticos pagos com os dinheiros dos contribuintes em repartições públicas da burguêsia no poder . É uma Lei ridiculamente obsessiva contra a festa do "Avante" e a militância partidária.

Sondagem Eleitoral

Vigarice encomendada para formatar as «consciências». As sondagens eleitorais são um instrumento ideológico de extrema eficácia que corrói as faculdades de pensar e de crítica. As sondagens envenenam periodicamente o espectro informativo aumentando em dose e intensidade em véspera de eleições. A última sondagem fiável é a das urnas de 7 de Junho.

Último fenómeno político de Entroncamento

As ruas estão entupidas de cartazes ostensivos de opulência bacoca /novos ricos em tempo de aperto de cinto.

PS, PSD e (imagine-se) BE ostentam cartazes em estruturas caras, o dinheiro corre a rodos… Sendo que PS e PSD enunciam obra realizada (pouca), obra por acabar (pouca), obra prometida (muita).

De salientar que em sede de aprovação de Orçamentos de Estado esses partidos (incluindo os deputados do círculo eleitoral de Santarém) votaram anos a fio conta essas promessas eleitorais – justas reivindicações da população do concelho. Os deputados do PCP e verdes lutaram ano após ano, sozinhos, por esses projectos chumbados. Essas forças políticas, localmente, agora anunciam com pompa e circunstância, e cara de pau, o que negaram aos entroncamentenses - «agora é que é…». Sabendo do que a casa gasta, em tempo de crise, transformar o voto em arma urge para sairmos do arco-iris da arrogância pérfida e abjecta.

Assaltos aos bancos

Há três tipos de assaltantes bancários:

1.º Desgraçados desesperados para matar a fome contentando-se geralmente com escassas notas e moedas sonantes.

2.º Crime organizado em assaltos à mão-armada que podem acabar com tiro na cabeça.

3.º Organizações de fraude, ilegalidade e crime no sector financeiro. Os governos e o Banco de Portugal, seguindo o princípio de «menos Estado», não fiscalizaram o que foi pasto para a roubalheira de escala. Estes bandos mafiosos ligados ao poder económico, político-financeiro limparam cofres à exaustão. Depois da «casa roubada» o Governo injecta recursos públicos para cobrir o saque levado por accionistas e gestores que embolsaram milhares de milhões no BCP, BPN ou BPP. Seriam necessários milhares de assaltos de média e pequena envergadura para igular um assalto de colarinhos brancos.

Crise/actual

É só mais uma crise do sistema. Não é a última nem a primeira. Esta é uma crise da era da globalização, atinge todos os continentes e todos os países.

É prova provada de que o «fim da história» é uma estória para adormecer consciências e de que as «ciências económicas» burguesas não passam de doutrina enganosa e fraudulenta.

Afinal Marx está bem vivo e actual.

Código do Trabalho

Instrumento ideológico de acumulação capitalista elaborado por forças fanáticas da exploração selvagem do trabalho pelo capital. O CT não respeita nem as conquistas de Abril nem a constituição. No espírito do legislador está o regresso, ao passado, aos finais do século XIX início do século XX, às elevadas taxas de exploração do trabalho e à concentração de riqueza em poucas mãos.

Dia de Portugal - 10 de Junho

ponto auge de hipocrisia do sistema que nos arruína e nos atira para a cauda da Europa. Muitos dos que comemoram a data, alguns racistas, em Portugal, estão na linha da frente da entrega da soberania nacional e do desmantelamento dos sectores produtivos. Vendem o Pais a troco de côdeas e miganhas mendigadas para satisfazer clientelas que engordam e rebentam de tanta «roubalheira».

Freeport

O último, de muitos, atoleiros de Sócrates. Mais um dos lamaçais onde partidos, políticos, empresários do «centrão» têm propensão em esbarrar.

Guantánamo

território cubano ocupado pelos Estados Unidos. Um enclave de terrores no seio do territórios livre de Cuba.

Guantanamo é hoje uma base militar fortemente armada e intimidadora da soberania de um país que optou pela via emancipadora da América Latina, mas é também um campo de concentração de prisioneiros políticos sem culpa formada, geralmente, gente incomoda em países de regimes repressivos. O campo de concentração de Guantanamo faz parte de uma rede maior de detenção política espalhada por países “amigos” dos EUA. Essa teia global, alicerçada nas práticas do rapto, sequestro, prisões secretas, faz parte de um sistema concentracionário mundial decidido, apoiado e acarinhado com toda força na cimeira das Lajes que sentou à mesma mesa as forças mais reaccionárias da Europa e dos EUA. Nessa cimeira compraram-se cumplicidades e distribuíram-se poderes e benesses. Este horrendo crime contra a humanidade vai predurar como uma das mais negras páginas dos retrocessos civilizacionais, agora, em tempos da globalização neoliberal.

Irão

Dificilmente haverá qualquer eleição, na qual a Casa Branca tenha um interesse tão significativo como nesta, em que a derrota eleitoral do candidato pró EUA não seja logo denunciada como ilegítima por todos os políticos, mass media e aparelho de propaganda das elites.As eleições concluídas a 12 de Junho de 2009 no Irão são um caso clássico de como nem sempre o eleitor tem a última palavra e em que uma vitória pode ser uma derrota. O candidato à reeleição, o nacionalista-populista presidente Mahmoud Ahmadinejad recebeu 63,3% da votação (ou 24,5 milhões de votos), ao passo que o principal candidato da oposição liberal, apoiado pelo Ocidente, Hossein Mousavi recebeu 34,2% (ou 13,2 milhões de votos). A eleição presidencial iraniana atraiu um comparecimento recorde de mais de 80% do eleitorado. A oposição liderada por Hossein Mousavi não aceitou a sua derrota e organizou uma série de manifestações de massa que se tornaram violentas, resultando na destruição de automóveis, bancos, edifícios públicos e confrontações armadas com a polícia e outras autoridades. Quase todo o espectro de fazedores de opinião ocidentais, incluindo todos os grandes media electrónicos e impressos, os principais sítios web liberais, radicais, libertários e conservadores, reflectiram a queixa da oposição de fraude eleitoral desenfreada. Neo-conservadores, conservadores libertários e trotsquistas juntaram-se aos sionistas louvando os protestários da oposição como a guarda avançada de uma revolução democrática. Mesmo verdade, com tantos antecedentes, seria ridículo acreditar na bondade de mais uma “revolução colorida” apoiada do exterior com rios, mares, oceanos de dinheiros. A revolução democrática será um dia uma realidade quando o povo iraniano assim o entender…

Lei de Financiamento dos Partidos Políticos

instrumento de repressão do «bloco central» contra os outros partidos. Esta Lei é contra o regime democrático, a pluralidade de opções políticas e ideológicas e os princípios constitucionais. A Lei transforma os partidos políticos pagos com os dinheiros dos contribuintes em repartições públicas da burguêsia no poder . É uma Lei ridiculamente obsessiva contra a festa do "Avante" e a militância partidária.

Sondagem Eleitoral

Vigarice encomendada para formatar as «consciências». As sondagens eleitorais são um instrumento ideológico de extrema eficácia que corrói as faculdades de pensar e de crítica. As sondagens envenenam periodicamente o espectro informativo aumentando em dose e intensidade em véspera de eleições. A última sondagem fiável é a das urnas de 7 de Junho.

Último fenómeno político de Entroncamento

As ruas estão entupidas de cartazes ostensivos de opulência bacoca /novos ricos em tempo de aperto de cinto.

PS, PSD e (imagine-se) BE ostentam cartazes em estruturas caras, o dinheiro corre a rodos… Sendo que PS e PSD enunciam obra realizada (pouca), obra por acabar (pouca), obra prometida (muita).

De salientar que em sede de aprovação de Orçamentos de Estado esses partidos (incluindo os deputados do círculo eleitoral de Santarém) votaram anos a fio conta essas promessas eleitorais – justas reivindicações da população do concelho. Os deputados do PCP e verdes lutaram ano após ano, sozinhos, por esses projectos chumbados. Essas forças políticas, localmente, agora anunciam com pompa e circunstância, e cara de pau, o que negaram aos entroncamentenses - «agora é que é…». Sabendo do que a casa gasta, em tempo de crise, transformar o voto em arma urge para sairmos do arco-iris da arrogância pérfida e abjecta.

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