Loja de Ideias: O Totalitarismo do Poder Judicial em Portugal

27-01-2012
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"A risota de Ana Gomes é o retrato da bonomia com que a generalidade das pessoas assiste à edificação de um totalitarismo que as devia aterrar. Um totalitarismo que estabelece o sistema judicial como centro do poder - um poder insindicado e insindicável, que recusa qualquer questionamento como "interferência" e "pressão" - e o jornalismo como o seu braço armado, reagindo a qualquer crítica com o anátema da censura; um totalitarismo que transforma dois dos mais preciosos garantes da democracia nos seus carrascos. Como todos os totalitarismos, este afirma-se incidindo primeiro num grupo, para depois alargar o seu âmbito. Quem não faz parte do grupo atacado encolhe o ombros: "Não é comigo"; a banalização da perseguição acaba por a naturalizar: "Eles merecem."Fernanda Câncio, DN


"A risota de Ana Gomes é o retrato da bonomia com que a generalidade das pessoas assiste à edificação de um totalitarismo que as devia aterrar. Um totalitarismo que estabelece o sistema judicial como centro do poder - um poder insindicado e insindicável, que recusa qualquer questionamento como "interferência" e "pressão" - e o jornalismo como o seu braço armado, reagindo a qualquer crítica com o anátema da censura; um totalitarismo que transforma dois dos mais preciosos garantes da democracia nos seus carrascos. Como todos os totalitarismos, este afirma-se incidindo primeiro num grupo, para depois alargar o seu âmbito. Quem não faz parte do grupo atacado encolhe o ombros: "Não é comigo"; a banalização da perseguição acaba por a naturalizar: "Eles merecem."Fernanda Câncio, DN

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