poesia: monet

22-01-2012
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Estou a ouvir música.Debussy usa as espumas do mar a morrer na areia,refluindo e fluindo.Bach é matemático.Mozart é o divino impessoal.Chopin conta a sua vida mais íntima.Schoenberg, através de seu eu, atinge o clássico eu de todo o mundo.Beethoven é a emulsão humana em tempestadeprocurando o divinoe só o alcançando na morte.Quanto a mim,que não peço música,só chego ao limiar da palavra nova.Sem coragem de a expor.O meu vocabulário é tristee às vezes wagneriano-polifônico-paranóico.Escrevo muito simples e muito nu.Por isso fere.Sou uma paisagem cinzenta e azul.Elevo-me na fonte seca e na luz fria.clarice lispectorum sopro de vida: pulsaçõesed. francisco alvesrio de janeiro1991


Estou a ouvir música.Debussy usa as espumas do mar a morrer na areia,refluindo e fluindo.Bach é matemático.Mozart é o divino impessoal.Chopin conta a sua vida mais íntima.Schoenberg, através de seu eu, atinge o clássico eu de todo o mundo.Beethoven é a emulsão humana em tempestadeprocurando o divinoe só o alcançando na morte.Quanto a mim,que não peço música,só chego ao limiar da palavra nova.Sem coragem de a expor.O meu vocabulário é tristee às vezes wagneriano-polifônico-paranóico.Escrevo muito simples e muito nu.Por isso fere.Sou uma paisagem cinzenta e azul.Elevo-me na fonte seca e na luz fria.clarice lispectorum sopro de vida: pulsaçõesed. francisco alvesrio de janeiro1991

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