poesia: paulo barbosa

21-01-2012
marcar artigo


Tal como Rimbaud, as vozes instrutivas exiladas, a abominação a todos osmodos de vida, a inabilidade na lutaTal como La Boétie, perfilho o “Discurso Sobre a Servidão Voluntária”Tal como o meu irmão, degrado-me na usura e sou dispensávelTal como Belmiro, queixo-me da conjuntura e sou perversoAgora acordo preguiçoso, sem hora nem ponto, conhecendo as mutilaçõesque nos aguardam, implacáveisTal como Ginsberg, fico sentado dias a fio a olhar as rosas na retreteColecciono más caras e escrevo frase sobre frase pelo cano abaixopaulo barbosaoficina de poesiarevista da palavra e da imagemnr. 1 série IIjunho 2002


Tal como Rimbaud, as vozes instrutivas exiladas, a abominação a todos osmodos de vida, a inabilidade na lutaTal como La Boétie, perfilho o “Discurso Sobre a Servidão Voluntária”Tal como o meu irmão, degrado-me na usura e sou dispensávelTal como Belmiro, queixo-me da conjuntura e sou perversoAgora acordo preguiçoso, sem hora nem ponto, conhecendo as mutilaçõesque nos aguardam, implacáveisTal como Ginsberg, fico sentado dias a fio a olhar as rosas na retreteColecciono más caras e escrevo frase sobre frase pelo cano abaixopaulo barbosaoficina de poesiarevista da palavra e da imagemnr. 1 série IIjunho 2002

marcar artigo