poesia: cruzeiro seixas

21-01-2012
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Era um pássaro alto como um mapae que devorava o azulcomo nós devoramos o nosso amor.Era a sombra de uma mão sozinhanum espaço impossivelmente vastoperdido na sua própria extensão.Era a chegada de uma muito longa viagemdiante de uma porta de saldentro de um pequeno diamante.Era um arranha-céusregressado do fundo do mar.Era um mar em forma de serpentedentro da sombra de um lírio.Era a areia e o ventocomo escravosatados por dentro ao azul do luar.cruzeiro seixasem "áfricas", 1950,poema integrado no 1º caderno do centro de estudos do surrealismo,da fundação cupertino de miranda, de vila nova de famalicãoin público, sábado, 2 de dezembro de 2000


Era um pássaro alto como um mapae que devorava o azulcomo nós devoramos o nosso amor.Era a sombra de uma mão sozinhanum espaço impossivelmente vastoperdido na sua própria extensão.Era a chegada de uma muito longa viagemdiante de uma porta de saldentro de um pequeno diamante.Era um arranha-céusregressado do fundo do mar.Era um mar em forma de serpentedentro da sombra de um lírio.Era a areia e o ventocomo escravosatados por dentro ao azul do luar.cruzeiro seixasem "áfricas", 1950,poema integrado no 1º caderno do centro de estudos do surrealismo,da fundação cupertino de miranda, de vila nova de famalicãoin público, sábado, 2 de dezembro de 2000

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