poesia: solidão de papel

21-01-2012
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não me fales maisdessa solidão de papeleu ainda tenho a sede das oliveirasa paciente sededos rios que nunca chegamdos rios avistadosque não se podem tocareu ainda tenho a dor da terra queimadaa fortíssima dordas chuvas que não voltamdas raízes que morremsem poder gritaro teu nadaé só mais um perfume!e eueu tenho sangue na voztenho no peito o grito do loboa imensa tristeza de uma luaque o céu não quis gil t. sousapoemas2001


não me fales maisdessa solidão de papeleu ainda tenho a sede das oliveirasa paciente sededos rios que nunca chegamdos rios avistadosque não se podem tocareu ainda tenho a dor da terra queimadaa fortíssima dordas chuvas que não voltamdas raízes que morremsem poder gritaro teu nadaé só mais um perfume!e eueu tenho sangue na voztenho no peito o grito do loboa imensa tristeza de uma luaque o céu não quis gil t. sousapoemas2001

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