poesia: joão de mancelos

21-01-2012
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mil novecentos e oitenta e cinconesse tempo, deus existia aindae tudo quanto era frágil respiravaloucamenteno bar da escola,as bandas tocavampara os cleptomaníacos do coraçãonas traseiras do ginásio,treinavam-se beijos à serpentee cigarros orientaisos rapazes cresciamcom olhos prateadose duros totens de carnedebaixo das saias das raparigashavia flores rasgadase sonhos de cavalos bravosforever young, só o vento— e as revoluções do amorque beijo a beijo atraiçoávamosjoão de mancelos“oficina de poesia”nr. 3 junho 2004coimbra


mil novecentos e oitenta e cinconesse tempo, deus existia aindae tudo quanto era frágil respiravaloucamenteno bar da escola,as bandas tocavampara os cleptomaníacos do coraçãonas traseiras do ginásio,treinavam-se beijos à serpentee cigarros orientaisos rapazes cresciamcom olhos prateadose duros totens de carnedebaixo das saias das raparigashavia flores rasgadase sonhos de cavalos bravosforever young, só o vento— e as revoluções do amorque beijo a beijo atraiçoávamosjoão de mancelos“oficina de poesia”nr. 3 junho 2004coimbra

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