poesia: não pares de me chamar

30-06-2011
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não pares de me chamarfaz de mim o sul dos teus riospõe-me céus de vertigem nos diasou marespõe-me mares nos instantese acende-me nos olhosum bonito gritocomo se eu fosse a madrugadaou aquela horaem que numa pedra brancame desenhas o mundoe eu me arrependode enlouquecerleva-meleva-me pelos telhados mais altose ensina-me os horizontes sem fimas árvores antigasonde as cores das estações se escondemonde começam os caminhosonde acabam as fugasonde terminam as procurase dá-me as cidadesas mais longínquasas que crescem das casas que sonhastee põe-me a teu ladodebruça-me nessas janelaspara nenhuma solidãogil t. sousapoemas2001


não pares de me chamarfaz de mim o sul dos teus riospõe-me céus de vertigem nos diasou marespõe-me mares nos instantese acende-me nos olhosum bonito gritocomo se eu fosse a madrugadaou aquela horaem que numa pedra brancame desenhas o mundoe eu me arrependode enlouquecerleva-meleva-me pelos telhados mais altose ensina-me os horizontes sem fimas árvores antigasonde as cores das estações se escondemonde começam os caminhosonde acabam as fugasonde terminam as procurase dá-me as cidadesas mais longínquasas que crescem das casas que sonhastee põe-me a teu ladodebruça-me nessas janelaspara nenhuma solidãogil t. sousapoemas2001

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