poesia: lucidez impura

01-07-2011
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numa falésia de silênciohá um colar de palavras a ardertodos os ventos amargosvieram morar na minha cabeçamorrem-me nos lábiosum a umos verbos mais belosque demoradamente se extingueme te arrastamlevam-te de mimcomo se fosses todo o verdeque havia num desertoe eu ergo esta saudadepara não te perderna crueldade de Dezembroa construoporque nenhum outro tempote pode incluirgil t. sousapoemas2001


numa falésia de silênciohá um colar de palavras a ardertodos os ventos amargosvieram morar na minha cabeçamorrem-me nos lábiosum a umos verbos mais belosque demoradamente se extingueme te arrastamlevam-te de mimcomo se fosses todo o verdeque havia num desertoe eu ergo esta saudadepara não te perderna crueldade de Dezembroa construoporque nenhum outro tempote pode incluirgil t. sousapoemas2001

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