poesia: silêncios

30-06-2011
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fala-me da ausência do mundo, do enorme silêncioque me separa do rumor do tempo.sim, digo-lhe,semeei dunas brancas ao longo do que existi,realizei um por um os horizontese caminhei.nos passos,levei a sabedoria de anoitecer e de madrugar.exerci-ana altitude dos que me perguntaram o nome.naqueles que me questionaram o olharou a palavranos que, suspensos da fronteira de sombras,esperaram para me ouvirou para me falar.e usei a voz como um pássaro usa as sementes.digo-lhe:não, não apaguei o mundo da minha vontadeapenas o areei de solidãoe fiz dele um desertoonde alguém se perdesse.gil t. sousapoemas2001


fala-me da ausência do mundo, do enorme silêncioque me separa do rumor do tempo.sim, digo-lhe,semeei dunas brancas ao longo do que existi,realizei um por um os horizontese caminhei.nos passos,levei a sabedoria de anoitecer e de madrugar.exerci-ana altitude dos que me perguntaram o nome.naqueles que me questionaram o olharou a palavranos que, suspensos da fronteira de sombras,esperaram para me ouvirou para me falar.e usei a voz como um pássaro usa as sementes.digo-lhe:não, não apaguei o mundo da minha vontadeapenas o areei de solidãoe fiz dele um desertoonde alguém se perdesse.gil t. sousapoemas2001

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