poesia: o pai

30-06-2011
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1Um pai morto talvez tivesseSido um pai melhor. Melhor aindaÉ um pai nado-morto.Volta sempre a crescer erva sobre a fronteira.Tem de ser arrancada a ervaSempre sempre a erva que cresce sobre a fronteira.2Gostava que o meu pai tivesse sido um tubarãoE despedaçado quarenta pescadores de baleias(E eu aprendido a nadar no seu sangue)A minha mãe uma baleia azul o meu nome LautréamontFalecido em ParisIncógnito em 1871heiner müllero anjo do desesperotrad. joão barrentorelógio d´ água1997


1Um pai morto talvez tivesseSido um pai melhor. Melhor aindaÉ um pai nado-morto.Volta sempre a crescer erva sobre a fronteira.Tem de ser arrancada a ervaSempre sempre a erva que cresce sobre a fronteira.2Gostava que o meu pai tivesse sido um tubarãoE despedaçado quarenta pescadores de baleias(E eu aprendido a nadar no seu sangue)A minha mãe uma baleia azul o meu nome LautréamontFalecido em ParisIncógnito em 1871heiner müllero anjo do desesperotrad. joão barrentorelógio d´ água1997

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