poesia: fiama hasse pais brandão

30-06-2011
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A mais radical solidão,
eu, com todo o meu corpo apenas,
pela primeira vez. Eu, que sempre
levava comigo somente os olhos, primeiro,
depois, o ouvido e o tacto. Ali,
naquela câmara do absoluto, do vazio,
do amplo – amplidão que multiplicava o vazio,
atenta enfim, a um cheiro ácido,
do grande Universo invisível.
 

fiama hasse pais brandão as fábulas
quasi
2002
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A mais radical solidão,
eu, com todo o meu corpo apenas,
pela primeira vez. Eu, que sempre
levava comigo somente os olhos, primeiro,
depois, o ouvido e o tacto. Ali,
naquela câmara do absoluto, do vazio,
do amplo – amplidão que multiplicava o vazio,
atenta enfim, a um cheiro ácido,
do grande Universo invisível.
 

fiama hasse pais brandão as fábulas
quasi
2002
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