poesia: paulo da costa domingos

30-06-2011
marcar artigo


Tivemos um quarto belo como nas casas de passeComigo a mirar-te nua no espelho do guarda-vestidosÀ socapaTivemos um recinto belo como o pavilhão dos furiososde uma clínica psiquiátricaOs teus olhos encovados dialogavam com a morte24 sobre 24 horas& afinal os teus cabelos oxigenados iam deixando veragora a cor real& a tua bolsa estava vazia e eu tive de voltar a pé paracasaMas nunca deixaste de me sorrir, mesmo do lado de láDos barbitúricos(25.9.1977)paulo da costa domingostravesti& etc1979


Tivemos um quarto belo como nas casas de passeComigo a mirar-te nua no espelho do guarda-vestidosÀ socapaTivemos um recinto belo como o pavilhão dos furiososde uma clínica psiquiátricaOs teus olhos encovados dialogavam com a morte24 sobre 24 horas& afinal os teus cabelos oxigenados iam deixando veragora a cor real& a tua bolsa estava vazia e eu tive de voltar a pé paracasaMas nunca deixaste de me sorrir, mesmo do lado de láDos barbitúricos(25.9.1977)paulo da costa domingostravesti& etc1979

marcar artigo