poesia: tom raworth

21-01-2012
marcar artigo

...
o comboio segue, procurando alcançar o fim do escuro
pelo tempo que nos resta, se me permites,abjuro e renuncio à minha insegurançavês, dou-te esta bala com o meu nome escritoadapta-se à tua boca exactamente. certamenteas palavras que a disparam são desconhecidas de nós doispor enquanto, gastei canais no ar deste quartoque são meus, uma roda de caminhosda secretária à porta, à mesa. agora mesmo sempensar, cheguei a ponta acesa do cigarroà falena que passeava no meu canivetee só quando volteou e estremeceu compreendio que fizera. um cometa. os desenhos no céu.
nós seis movemo-nos na noitecada um levando uma candeia de cor diferente.

tom raworthpoesia do mundotradução de adriana bebianoafrontamento1995
...

...
o comboio segue, procurando alcançar o fim do escuro
pelo tempo que nos resta, se me permites,abjuro e renuncio à minha insegurançavês, dou-te esta bala com o meu nome escritoadapta-se à tua boca exactamente. certamenteas palavras que a disparam são desconhecidas de nós doispor enquanto, gastei canais no ar deste quartoque são meus, uma roda de caminhosda secretária à porta, à mesa. agora mesmo sempensar, cheguei a ponta acesa do cigarroà falena que passeava no meu canivetee só quando volteou e estremeceu compreendio que fizera. um cometa. os desenhos no céu.
nós seis movemo-nos na noitecada um levando uma candeia de cor diferente.

tom raworthpoesia do mundotradução de adriana bebianoafrontamento1995
...

marcar artigo