Há que ter um espírito de InvernoPara olhar a geada e os ramosDos pinheiros encrostados de neve;
E ter tido frio muito tempoPara ver os zimbros encrespados com gelo,Os abetos eriçados ao brilho distante
Do sol de Janeiro; e não pensarEm qualquer desgraça no som do vento,No som de algumas folhas,
Que é o som da terraCheia do mesmo ventoQue sopra no mesmo lugar deserto
Para o ouvinte, que ouve na neve,E, ele mesmo nada, não vêNada que lá não está e sim o nada que vê.
wallace stevensficção suprematrad. luísa maria lucas queiroz de camposassírrio & alvim1991
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Há que ter um espírito de InvernoPara olhar a geada e os ramosDos pinheiros encrostados de neve;
E ter tido frio muito tempoPara ver os zimbros encrespados com gelo,Os abetos eriçados ao brilho distante
Do sol de Janeiro; e não pensarEm qualquer desgraça no som do vento,No som de algumas folhas,
Que é o som da terraCheia do mesmo ventoQue sopra no mesmo lugar deserto
Para o ouvinte, que ouve na neve,E, ele mesmo nada, não vêNada que lá não está e sim o nada que vê.
wallace stevensficção suprematrad. luísa maria lucas queiroz de camposassírrio & alvim1991