genealogia do algarve: João de Deus

03-07-2011
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Faz hoje 103 anos que faleceu, em Lisboa, João de Deus, figura incontornável da história de Portugal do Séc. XIX.Natural de São Bartolomeu de Messines, João de Deus de Nogueira Ramos nasceu em 08 de Março de 1830, filho de Isabel Gertrudes Martins e de Pedro José dos Ramos, modestos proprietários dali naturais e residentes. O pai, também comerciante, era conhecido entre os seus patrícios por Pedro Malgovernado, não que merecesse o cognome pelo mau governo da sua casa, mas pela facilidade em satisfazer as vontades dos filhos, com os quais gastava mais do que podia.João de Deus, o quarto de catorze irmãos, não lhe permitindo a situação sócio-económica da família aspirar a uma carreira universitária, estudou latim na sua terra natal e ingressou no Seminário de Coimbra, então o único caminho para prosseguir estudos aberto aos menos abonados. Em 1850, aos dezenove anos, não tendo vocação para a vida eclesiástica, ingressou na Universidade de Coimbra como estudante de direito.Eleito Deputado em 1869, mudou-se para Lisboa, onde viria a falecer. Nesse mesmo ano publicou a primeira colectânea de poesias suas, Flores do Campo, após o que se seguiu o livro Flores do Campo.Em 1877 edita a sua obra mais relevante, a Cartilha Maternal, onde apresentou um novo método de aprendizagem da leitura.Editou outras obras literárias até à sua morte, mas nenhuma conseguiu sobrepôr-se a esta.O filho mais ilustre de São Bartolomeu de Messines viria a falecer, aos 66 anos, no dia 11 de Janeiro de 1896, encontrando-se o seu túmulo no Panteão Nacional.Sobre a sua genealogia e relações familiares com outros algarvios do passado e do presente, poderemos vir a aprofundar quando da apresentação do projecto genealogiadoalgarve.com.


Faz hoje 103 anos que faleceu, em Lisboa, João de Deus, figura incontornável da história de Portugal do Séc. XIX.Natural de São Bartolomeu de Messines, João de Deus de Nogueira Ramos nasceu em 08 de Março de 1830, filho de Isabel Gertrudes Martins e de Pedro José dos Ramos, modestos proprietários dali naturais e residentes. O pai, também comerciante, era conhecido entre os seus patrícios por Pedro Malgovernado, não que merecesse o cognome pelo mau governo da sua casa, mas pela facilidade em satisfazer as vontades dos filhos, com os quais gastava mais do que podia.João de Deus, o quarto de catorze irmãos, não lhe permitindo a situação sócio-económica da família aspirar a uma carreira universitária, estudou latim na sua terra natal e ingressou no Seminário de Coimbra, então o único caminho para prosseguir estudos aberto aos menos abonados. Em 1850, aos dezenove anos, não tendo vocação para a vida eclesiástica, ingressou na Universidade de Coimbra como estudante de direito.Eleito Deputado em 1869, mudou-se para Lisboa, onde viria a falecer. Nesse mesmo ano publicou a primeira colectânea de poesias suas, Flores do Campo, após o que se seguiu o livro Flores do Campo.Em 1877 edita a sua obra mais relevante, a Cartilha Maternal, onde apresentou um novo método de aprendizagem da leitura.Editou outras obras literárias até à sua morte, mas nenhuma conseguiu sobrepôr-se a esta.O filho mais ilustre de São Bartolomeu de Messines viria a falecer, aos 66 anos, no dia 11 de Janeiro de 1896, encontrando-se o seu túmulo no Panteão Nacional.Sobre a sua genealogia e relações familiares com outros algarvios do passado e do presente, poderemos vir a aprofundar quando da apresentação do projecto genealogiadoalgarve.com.

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