PS BENFICA: Teresa Damásio

22-01-2012
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                Nesta campanha marcada pelas questões da Economia e das Finanças Públicas, em que debate assenta no futuro das contas de Portugal e de Portugal na Europa, e na importância das nossas Finanças para a manutenção da Zona Euro, urge reflectir sobre as questões das Políticas Paritárias e da Igualdade de Género. No actual estado de evolução da democracia Europeia -- que procura uma velocidade comum, também, em políticas de direitos civis e de igualdade de género. Numa Europa totalmente sensibilizada para a Igualdade de Género, é de suma importância fazer presente nestas eleições que a Paridade e as questões de Igualdade de Género vieram para ficar na agenda política.Na verdade, muito caminho há a percorrer, e neste período da nossa democracia, é preciso recordar:-- que existem clivagens salariais significativas entre homens e mulheres por trabalho igual, o que viola o Princípio Constitucional da Igualdade e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia  sobre o mesmo Princípio;-- que as questões da flexibilidade laboral, que antes se discutiam e que agora se ponderam, sabemos que as mulheres estão mais expostas às situações de desemprego do que os homens, que estão mais expostas a fenómenos como o assédio moral no local de trabalho;-- que são as mulheres as mais expostas à possibilidade de pobreza;-- que apesar de registarem maior grau de literacia em média, as mulheres desempenham menos cargos de topo de carreira e de decisão nas organizações públicas e privadas, quer a nível nacional que a nível mundial;-- que são as mulheres que mais prestam assistência à família e aos filhos, com consequências no seu desenvolvimento profissional;-- que são as mulheres que registam um maior número de horas de realização de trabalho doméstico face aos homens, apesar de nos últimos anos este número de horas se ter vindo a aproximar entre os diferentes géneros;-- que as mulheres desempenham actividade profissional em sectores com maior tradição de presença feminina (cuidados de saúde, educação) mas também de remunerações inferiores;-- que apesar do elevado número de licenciadas e doutoradas, apenas 19% dos professores das universidades da UE são mulheres.Por tudo isto, as questões de Igualdade de Género, apesar de não serem de hoje, são questões por resolver em que as Políticas de Paridade continuam a fazer a diferença na evolução da sociedade não apenas no sector público como também no sector privado - recordo que a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género premeia as empresas e organizações com melhores índices e performances em matéria de igualdade.É histórico e de louvar o indelével contributo do Partido Socialista, das Mulheres e dos Homens Socialistas para incluir a Igualdade de Género na agenda política do Partido e da Sociedade Portuguesa. Contudo, o debate político sobre a Paridade é uma questão de Homens e Mulheres, que só avançará com Mulheres e Homens sensibilizados e informados sobre as desigualdades de género nos vários sectores da sociedade. Os mais atentos à evolução da discussão em matéria de Direitos Fundamentais, onde se incluem a discussão das políticas paritárias e de Igualdade de Género, falam numa revolução silenciosa. Revolução porque vivemos um momento de abertura a novas formas de vida -- fruto da informação globalizada e do intercâmbio cultural -- que lembram aos Europeus o enorme tesouro que detêm em matéria de Direitos Humanos; silenciosa porque se faz todos os dias, não por palavras ou manifestações mas por pequenos actos, como quando se nomeia uma Mulher para o lugar de um homem deposto, não apenas por ser Mulher, mas por ser Mulher e por ter mérito.Vivemos tempos difíceis, de extrema complexidade económica e financeira, onde a única certeza consequente da Europa é a de no seu modelo económico actual se ter instalado a inflação. Mas por incerteza não se diga que é preciso retrocesso social e que as questões de paridade são de menor importância. A maior exposição das mulheres à pobreza e ao desemprego, no contexto de crise global em que vivemos, é da maior importância. Mas é também da maior importância porque o contributo das mulheres na actualidade vai muito além das questões de paridade ou do social. As quotizações mínimas de participação feminina nas listas à Assembleia da República existem para que se garanta um mínimo de paridade no processo de outra forma n&ati! lde;o garantida.A participação das Militantes Socialistas nesta campanha eleitoral é fundamental, importante e necessária, como olhar feminino informado, competente, capaz de criar soluções e de liderar decisões estratégicas sobre as questões decisivas.A participação das Militantes Socialistas é amplamente abonatória para a discussão política, para a discussão financeira e para a discussão económica. A participação das Mulheres Socialistas é meritória e bem-vinda para as questões de paridade e para todas as questões do Partido Socialista que contribuem para CONSTRUIR O FUTURO e DEFENDER PORTUGAL. Para Defender as Portuguesas e os Portugueses.Neste momento, de eleições legislativas -- antecipadas por uma oposição de contrapoder -- cabe às Militantes e aos Militantes Socialistas serem a ponte entre o Partido Socialista e a sociedade portuguesa. Urge o envolvimento de todas e de todos na vida do Partido e no futuro de Portugal. Teresa DamásioPresidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas da FAUL


                Nesta campanha marcada pelas questões da Economia e das Finanças Públicas, em que debate assenta no futuro das contas de Portugal e de Portugal na Europa, e na importância das nossas Finanças para a manutenção da Zona Euro, urge reflectir sobre as questões das Políticas Paritárias e da Igualdade de Género. No actual estado de evolução da democracia Europeia -- que procura uma velocidade comum, também, em políticas de direitos civis e de igualdade de género. Numa Europa totalmente sensibilizada para a Igualdade de Género, é de suma importância fazer presente nestas eleições que a Paridade e as questões de Igualdade de Género vieram para ficar na agenda política.Na verdade, muito caminho há a percorrer, e neste período da nossa democracia, é preciso recordar:-- que existem clivagens salariais significativas entre homens e mulheres por trabalho igual, o que viola o Princípio Constitucional da Igualdade e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia  sobre o mesmo Princípio;-- que as questões da flexibilidade laboral, que antes se discutiam e que agora se ponderam, sabemos que as mulheres estão mais expostas às situações de desemprego do que os homens, que estão mais expostas a fenómenos como o assédio moral no local de trabalho;-- que são as mulheres as mais expostas à possibilidade de pobreza;-- que apesar de registarem maior grau de literacia em média, as mulheres desempenham menos cargos de topo de carreira e de decisão nas organizações públicas e privadas, quer a nível nacional que a nível mundial;-- que são as mulheres que mais prestam assistência à família e aos filhos, com consequências no seu desenvolvimento profissional;-- que são as mulheres que registam um maior número de horas de realização de trabalho doméstico face aos homens, apesar de nos últimos anos este número de horas se ter vindo a aproximar entre os diferentes géneros;-- que as mulheres desempenham actividade profissional em sectores com maior tradição de presença feminina (cuidados de saúde, educação) mas também de remunerações inferiores;-- que apesar do elevado número de licenciadas e doutoradas, apenas 19% dos professores das universidades da UE são mulheres.Por tudo isto, as questões de Igualdade de Género, apesar de não serem de hoje, são questões por resolver em que as Políticas de Paridade continuam a fazer a diferença na evolução da sociedade não apenas no sector público como também no sector privado - recordo que a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género premeia as empresas e organizações com melhores índices e performances em matéria de igualdade.É histórico e de louvar o indelével contributo do Partido Socialista, das Mulheres e dos Homens Socialistas para incluir a Igualdade de Género na agenda política do Partido e da Sociedade Portuguesa. Contudo, o debate político sobre a Paridade é uma questão de Homens e Mulheres, que só avançará com Mulheres e Homens sensibilizados e informados sobre as desigualdades de género nos vários sectores da sociedade. Os mais atentos à evolução da discussão em matéria de Direitos Fundamentais, onde se incluem a discussão das políticas paritárias e de Igualdade de Género, falam numa revolução silenciosa. Revolução porque vivemos um momento de abertura a novas formas de vida -- fruto da informação globalizada e do intercâmbio cultural -- que lembram aos Europeus o enorme tesouro que detêm em matéria de Direitos Humanos; silenciosa porque se faz todos os dias, não por palavras ou manifestações mas por pequenos actos, como quando se nomeia uma Mulher para o lugar de um homem deposto, não apenas por ser Mulher, mas por ser Mulher e por ter mérito.Vivemos tempos difíceis, de extrema complexidade económica e financeira, onde a única certeza consequente da Europa é a de no seu modelo económico actual se ter instalado a inflação. Mas por incerteza não se diga que é preciso retrocesso social e que as questões de paridade são de menor importância. A maior exposição das mulheres à pobreza e ao desemprego, no contexto de crise global em que vivemos, é da maior importância. Mas é também da maior importância porque o contributo das mulheres na actualidade vai muito além das questões de paridade ou do social. As quotizações mínimas de participação feminina nas listas à Assembleia da República existem para que se garanta um mínimo de paridade no processo de outra forma n&ati! lde;o garantida.A participação das Militantes Socialistas nesta campanha eleitoral é fundamental, importante e necessária, como olhar feminino informado, competente, capaz de criar soluções e de liderar decisões estratégicas sobre as questões decisivas.A participação das Militantes Socialistas é amplamente abonatória para a discussão política, para a discussão financeira e para a discussão económica. A participação das Mulheres Socialistas é meritória e bem-vinda para as questões de paridade e para todas as questões do Partido Socialista que contribuem para CONSTRUIR O FUTURO e DEFENDER PORTUGAL. Para Defender as Portuguesas e os Portugueses.Neste momento, de eleições legislativas -- antecipadas por uma oposição de contrapoder -- cabe às Militantes e aos Militantes Socialistas serem a ponte entre o Partido Socialista e a sociedade portuguesa. Urge o envolvimento de todas e de todos na vida do Partido e no futuro de Portugal. Teresa DamásioPresidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas da FAUL

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