“Jovem turco” exprime desagrado com saudação do PS à eleição do Papa

07-04-2015
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O deputado do Partido Socialista (PS), Pedro Delgado Alves, exprimiu no Facebook a sua oposição ao voto de saudação do novo Papa que teve lugar no Parlamento português e criticou o partido liderado por António José Seguro por ter aprovado e proposto a votação.

Trata-se de mais um episódio em que um dos membros da facção renovadora do Partido Socialista, conhecida como grupo de “jovens turcos”, revela divergências face aos líderes da direcção do partido com sede no largo do Rato.

O deputado defende que dada o carácter laico do Estado português, é “grave” que o Parlamento aprove um voto de saudação ao Papa Francisco e considera ainda “inexplicável” que essa proposta venha do Partido Socialista, defensor da separação entre o Estado e a Igreja.

“Que o Parlamento português não perceba o princípio da laicidade, aprovando um voto de saudação à eleição do Papa é grave. Que o PS não só tenha votado a favor, como seja proponente do voto é inexplicável”, afirma Pedro Delgado Alves na sua conta da rede social.

Face a diferentes expressões de discordância de outros utilizadores do Facebook, Pedro Delgado Alves lembra ainda que a Assembleia da República não vota saudações a “todas as eleições de chefes de Estados e líderes de confissões religiosas.” Um problema também levantado pela deputada do Partido dos Verdes, Heloísa Apolónia.

“Laicidade implica neutralidade, logo determina que uma saudação de um acto interno da vida de uma confissão está para lá daquilo que se enquadra no principio. Ademais, coloca-se o problema suscitado pela Heloísa de igualdade de tratamento das confissões”, acrescentou o deputado do Partido Socialista.

Recentemente, o jornal “i” utilizou o termo “jovens turcos” num artigo em que apresentou os perfis de sete membros do Partido Socialista que são o rosto da "ala renovadora" do partido. Pedro Delgado Alves é um dos visados.

O deputado do Partido Socialista (PS), Pedro Delgado Alves, exprimiu no Facebook a sua oposição ao voto de saudação do novo Papa que teve lugar no Parlamento português e criticou o partido liderado por António José Seguro por ter aprovado e proposto a votação.

Trata-se de mais um episódio em que um dos membros da facção renovadora do Partido Socialista, conhecida como grupo de “jovens turcos”, revela divergências face aos líderes da direcção do partido com sede no largo do Rato.

O deputado defende que dada o carácter laico do Estado português, é “grave” que o Parlamento aprove um voto de saudação ao Papa Francisco e considera ainda “inexplicável” que essa proposta venha do Partido Socialista, defensor da separação entre o Estado e a Igreja.

“Que o Parlamento português não perceba o princípio da laicidade, aprovando um voto de saudação à eleição do Papa é grave. Que o PS não só tenha votado a favor, como seja proponente do voto é inexplicável”, afirma Pedro Delgado Alves na sua conta da rede social.

Face a diferentes expressões de discordância de outros utilizadores do Facebook, Pedro Delgado Alves lembra ainda que a Assembleia da República não vota saudações a “todas as eleições de chefes de Estados e líderes de confissões religiosas.” Um problema também levantado pela deputada do Partido dos Verdes, Heloísa Apolónia.

“Laicidade implica neutralidade, logo determina que uma saudação de um acto interno da vida de uma confissão está para lá daquilo que se enquadra no principio. Ademais, coloca-se o problema suscitado pela Heloísa de igualdade de tratamento das confissões”, acrescentou o deputado do Partido Socialista.

Recentemente, o jornal “i” utilizou o termo “jovens turcos” num artigo em que apresentou os perfis de sete membros do Partido Socialista que são o rosto da "ala renovadora" do partido. Pedro Delgado Alves é um dos visados.

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