A Dinâmica do Pedal: Quem vem por bem…

02-07-2011
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Pedalar 670 kms é uma aventura que perdura no meu tempo.Este ano tive a sorte de ter “companhia” neste meu projecto solitário… mas pouco individual.Fui engraçado como as visitas que tive ao longo dos kms me ajudaram a chegar a Sagres. Mais engraçado foi o facto de todas as visitas serem de “de gente web 2.0”, algumas que eu não conhecia. O que não deixou de ser inesperado…O primeiros foram o “Anatomia do Frinxas e da Sandra”… uns anjos da guarda que me indicaram o caminho por entre travessas e ruelas antes de alcançar a N 109. Tiveram a pachorra de esperar pelo Simões e depois por mim. Iniciativa rara para dizer olá a uns loucos que pedalavam furiosamente rumo a Sul.400 e tal kms depois encontro o “Xiclista”. Este moço, deve ser da experiência, acertou no sítio certo para nos encontrar - Cais do Sodré. Em Lisboa a viagem estava complicada para mim. Não disse muita coisa mas quando lhe falei do ritmo a que vinha e como seria obrigado a ter mais calma. Lembrou-me dos meus amigos do Audax Club Parisien. Lá fui eu rumo a Sul com um novo foco e lembrando-me dos ensinamentos dos moços do Audax. O “Xiclista” em 2008 tinha acertado no local para pedalar connosco… desta vez, mesmo sem pedalar, voltou a acertar.Em Setúbal, outra surpresa, o “Aventuras a Solo”. Uma visita inesperada de um moço que não conhecia. Tinha feito um acordo comigo que iria chegar, pelo menos, a Tróia pelo que foi bom estar à conversa antes de me lançar pelo Alentejo profundo.Junto ao cabo Sardão tive a companhia mais original do PT na vertical o “A vida não é só isto!”. O menos ciclista de todos apareceu... mas apareceu, corajosamente, de bicicleta com o objectivo de fazer 1% do trajecto… estraguei-lhe o projecto pois estava em cima de uma das minhas paragens. Fomos à conversa uns kms e ajudou-me a descontrair o pensamento para os últimos 100 kms.Em Sagres mais um repetente de 2008 “ A febre da Tartaruga”. Este moço atravessou o Algarve, no seu primeiro dia de férias, para vir beber uma meia de leite e comer uma torrada conforme o costume…. Não há nada a dizer.Uns kms antes de Vila do Bispo lá estava o tartaruga maratonista à nossa espera. É espantoso como um compromisso para comer torradas nos pode dar uma ponta de ânimo para subir a Carrapateira… Ficou combinado variar a ementa para próximas edições.Moral da história: Uma aventura tendencialmente solitária muito ajudada por uns seres que se deram ao trabalho de nos virem dizer um “olá”.


Pedalar 670 kms é uma aventura que perdura no meu tempo.Este ano tive a sorte de ter “companhia” neste meu projecto solitário… mas pouco individual.Fui engraçado como as visitas que tive ao longo dos kms me ajudaram a chegar a Sagres. Mais engraçado foi o facto de todas as visitas serem de “de gente web 2.0”, algumas que eu não conhecia. O que não deixou de ser inesperado…O primeiros foram o “Anatomia do Frinxas e da Sandra”… uns anjos da guarda que me indicaram o caminho por entre travessas e ruelas antes de alcançar a N 109. Tiveram a pachorra de esperar pelo Simões e depois por mim. Iniciativa rara para dizer olá a uns loucos que pedalavam furiosamente rumo a Sul.400 e tal kms depois encontro o “Xiclista”. Este moço, deve ser da experiência, acertou no sítio certo para nos encontrar - Cais do Sodré. Em Lisboa a viagem estava complicada para mim. Não disse muita coisa mas quando lhe falei do ritmo a que vinha e como seria obrigado a ter mais calma. Lembrou-me dos meus amigos do Audax Club Parisien. Lá fui eu rumo a Sul com um novo foco e lembrando-me dos ensinamentos dos moços do Audax. O “Xiclista” em 2008 tinha acertado no local para pedalar connosco… desta vez, mesmo sem pedalar, voltou a acertar.Em Setúbal, outra surpresa, o “Aventuras a Solo”. Uma visita inesperada de um moço que não conhecia. Tinha feito um acordo comigo que iria chegar, pelo menos, a Tróia pelo que foi bom estar à conversa antes de me lançar pelo Alentejo profundo.Junto ao cabo Sardão tive a companhia mais original do PT na vertical o “A vida não é só isto!”. O menos ciclista de todos apareceu... mas apareceu, corajosamente, de bicicleta com o objectivo de fazer 1% do trajecto… estraguei-lhe o projecto pois estava em cima de uma das minhas paragens. Fomos à conversa uns kms e ajudou-me a descontrair o pensamento para os últimos 100 kms.Em Sagres mais um repetente de 2008 “ A febre da Tartaruga”. Este moço atravessou o Algarve, no seu primeiro dia de férias, para vir beber uma meia de leite e comer uma torrada conforme o costume…. Não há nada a dizer.Uns kms antes de Vila do Bispo lá estava o tartaruga maratonista à nossa espera. É espantoso como um compromisso para comer torradas nos pode dar uma ponta de ânimo para subir a Carrapateira… Ficou combinado variar a ementa para próximas edições.Moral da história: Uma aventura tendencialmente solitária muito ajudada por uns seres que se deram ao trabalho de nos virem dizer um “olá”.

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