A Dinâmica do Pedal: O Ballet e a Ultra-Distância das 10 Centenas!

01-07-2011
marcar artigo


Quando mais aprendo mais questões tenho…Qual a forma mais económica de pedalar? Devo concentrar-me na upstroke ou na downstroke? Qual o ângulo tibio-femural que me é mais natural? Sempre tenho um pedalar de bailarina? As minhas cadências de 95 são de mais para manter a minha estabilidade lombar ou devo começar a adaptar-me algo mais normal?Tenho bem consciência de que uma coisa é pedalar umas centenas de kms outra é saltar para as 10 centenas. 10 centenas é muita centena e o meu apego ao detalhe pode ser que me facilite a vida... ou talvez não.Cadência - Já sei que o "normal" é tentar gerar potência na downstroke à ciclista de elite, mas passam-se meses que não olho para o conta kms. Velocidade não é para mim uma obsessão. A minha é chegar, de preferência em bom estado, pois sempre gostei pouco do "há que sofrer para ....."Realmente cadências altas permitem-me ser mais económico a pedalar.... mas cadências médias de 95 é capaz de ser exagerado para aventuras realmente de outro patamar.... algo a ver!Altura do selim - Esta referência parece idiota mas a quantidade de gente que vejo a pedalar a dançar em cima dos selins é maioritária. Estou eu, à minha maneira, também nessa maioria a trabalhar para ganhar umas hérnias discais?Provavelmente é o ajuste que melhor faz o compromisso entre a economia a pedalar, aerodinâmica, prevenção de lesões, fadiga muscular, fluidez de pedalada e claro... potência. Ainda há uns anos media a altura do selim apenas colocando o calcanhar no pedal (a ignorância toca a todos), depois vieram sistemas de Fit que se serviam da altura da perna para também escolher o tamanho do quadro(menos mal pois eram bons pontos de partida). Ainda assim pouco exactos para articulações que querem fazerem as 10 centenas. Um ângulo tibio-femural de 23º/25º concluí-se, depois de muito pedalar, que seria o ponto base. Bem longe dos 15º/20º dos ciclistas mais dedicados às corridas.Ajuste ao Cockpit Reach e ao seatback também foram efectuados na minha bike habitual, a King Zing (a minha bicicleta das aventuras do PT na Vertical) estava na medida exacta, ao milímetro. Afinal sempre foram algumas noites de volta dos milímetros do quadro e componentes. A prova de que santos da casa também fazem alguns milagres.Há quem acredite que o tamanho não importa mas parece que agora começa a existir o convencimento de que importa mesmo...Afinal porque será que tudo quanto é componente é feito ao milímetro e não no “mais ou menos”? O difícil é aplicar o papel milímetrico ao nosso corpinho pouco dado a milímetros, mas tentar não custa.E esta fase começou com uma aula de Ballet... estranho não?


Quando mais aprendo mais questões tenho…Qual a forma mais económica de pedalar? Devo concentrar-me na upstroke ou na downstroke? Qual o ângulo tibio-femural que me é mais natural? Sempre tenho um pedalar de bailarina? As minhas cadências de 95 são de mais para manter a minha estabilidade lombar ou devo começar a adaptar-me algo mais normal?Tenho bem consciência de que uma coisa é pedalar umas centenas de kms outra é saltar para as 10 centenas. 10 centenas é muita centena e o meu apego ao detalhe pode ser que me facilite a vida... ou talvez não.Cadência - Já sei que o "normal" é tentar gerar potência na downstroke à ciclista de elite, mas passam-se meses que não olho para o conta kms. Velocidade não é para mim uma obsessão. A minha é chegar, de preferência em bom estado, pois sempre gostei pouco do "há que sofrer para ....."Realmente cadências altas permitem-me ser mais económico a pedalar.... mas cadências médias de 95 é capaz de ser exagerado para aventuras realmente de outro patamar.... algo a ver!Altura do selim - Esta referência parece idiota mas a quantidade de gente que vejo a pedalar a dançar em cima dos selins é maioritária. Estou eu, à minha maneira, também nessa maioria a trabalhar para ganhar umas hérnias discais?Provavelmente é o ajuste que melhor faz o compromisso entre a economia a pedalar, aerodinâmica, prevenção de lesões, fadiga muscular, fluidez de pedalada e claro... potência. Ainda há uns anos media a altura do selim apenas colocando o calcanhar no pedal (a ignorância toca a todos), depois vieram sistemas de Fit que se serviam da altura da perna para também escolher o tamanho do quadro(menos mal pois eram bons pontos de partida). Ainda assim pouco exactos para articulações que querem fazerem as 10 centenas. Um ângulo tibio-femural de 23º/25º concluí-se, depois de muito pedalar, que seria o ponto base. Bem longe dos 15º/20º dos ciclistas mais dedicados às corridas.Ajuste ao Cockpit Reach e ao seatback também foram efectuados na minha bike habitual, a King Zing (a minha bicicleta das aventuras do PT na Vertical) estava na medida exacta, ao milímetro. Afinal sempre foram algumas noites de volta dos milímetros do quadro e componentes. A prova de que santos da casa também fazem alguns milagres.Há quem acredite que o tamanho não importa mas parece que agora começa a existir o convencimento de que importa mesmo...Afinal porque será que tudo quanto é componente é feito ao milímetro e não no “mais ou menos”? O difícil é aplicar o papel milímetrico ao nosso corpinho pouco dado a milímetros, mas tentar não custa.E esta fase começou com uma aula de Ballet... estranho não?

marcar artigo